domingo, 4 de janeiro de 2015

CONQUISTA & CULTURA



Veio ao meu coração uma palavra, que passei a repetir, porque esta Palavra entrou no meu coração:

“Numa conquista, é necessário que haja uma mudança de cultura”

...Na mesma hora, um universo de informações invadiu minha mente, lembranças de textos bíblicos, de histórias, de fatos que tenho visto, mas, achei tão sério o assunto, que resolvi, esperar um pouco. Talvez agora seja cedo demais, porém, como é uma ideia, um entendimento, creio que pode crescer, pode ser acrescido, corrigido, melhorado por muitas pessoas que poderão tornar-se os próximos a receberem entendimento sobre este tema: CONQUISTA  & CULTURA.

Partindo do nosso conhecimento bíblico de que o homem depois de ser expulso da Presença de Deus, percorreu muitos caminhos na tentativa de se religar a Deus. Certamente influenciado pelas forças da Maldade que o levaram à queda, passou a buscar apoio sobrenatural para a sua realidade de ter que buscar sustento, lugar de segurança, proteção contra situações da vida... Em todos os lugares para onde o homem se espalhou, ali buscava os seus deuses, buscava boa sorte para suas colheitas, buscava dominar seus medos, e tudo isso foi como que tecendo um manto cultural, que em sua essência nos liga e nos identifica uns com os outros, até o nosso ancestral comum.

Sem dúvidas Deus chamou a Avram (Abrão), nosso pai, de dentro de uma cultura recém refeita pela confusão de línguas e pelo êxodo depois da Torre de Babel. Ali restou um povo que adorava o Sol e a Lua, e cultuava as estrelas, e fazia para si muitos ídolos, profissão de Terah, pai de Abrão.

Deus chama Abrão e o saca dali, desta Cultura, desta maneira de relacionar-se com o mundo espiritual, com as necessidades sociais, familiares, para uma nova Terra, uma Terra Prometida.

Sob os olhos de qualquer outra religião, cultura, Abrão entendeu que um deus o chamou, ou criou esta história para justificar sua mudança de realidade, sua busca pelo novo. Para nós, O Criador dos Céus e da Terra, o Criador do ser humano, chamou Avram e com ele deu início a um povo, coisa que sonhou fazer com Adão, e este rejeitou.

Abrão quando chega na Terra Prometida, encontra o lugar absolutamente habitado. Uma profusão de culturas, vários povos, diferentes entre si, com um ancestral comum: Canaã, o neto Amaldiçoado de Cam, filho de Noé. Nos dias de sua peregrinação Avram foi estabelecendo sua família, no meio daqueles povos. Foi adquirindo o respeito de alguns dos governantes da Terra, foi fazendo aliança com alguns deles, mas, não permitiu que os cultos, a maneira que aqueles povos se relacionavam com o Mundo espiritual o influenciasse, ou contaminasse aqueles que estavam debaixo da sua autoridade.

Abrão, conduzido pelo Deus que o havia chamado desde Ur dos Caldeus, agora está entre os Caananitas, não saiu daquela Cultura, para deixar contaminar-se por esta. Manteve-se fiel Àquele que o chamou, e este foi o maior legado para seu filho e para seus descendentes.

Séculos depois, os descendentes de Avraham (Abraão – Pai de povos), ainda não possuíam uma Terra, para ali serem livres para desenvolver sua Cultura, seu modo de vida, baseado no relacionamento com Deus, vivido e ensinado pelos Patriarcas e pelos anciãos, que naqueles séculos guardaram o que eram os pilares desta formação Cultural proveniente do Céu.

José, um dos Patriarcas, adquire posição de tamanho respeito dentro da cadeia de poder do Egito, que tornando-se Governador do Egito, provê para sua família um lugar numa região de criação de gado (já que seus irmãos e parentes cuidavam de animais), coisa impensável para a cultura egípcia, pois estes adoravam os bois, e não consideravam coisa boa ter de cuidar dos animais. Assim perto de uma terceira cultura, a cultura dos egípcios, com os seus deuses, suas cidades, seus cultos, mais uma vez, o povo de Deus, formado a partir de Abraão, permaneceu separado por fidelidade Àquele que chamou O Nosso Pai Abraão da Terra e dos deuses de seus antepassados.

O mesmo Deus que chamou a Abraão, permite que uma criança que poderia ter sido morta por ordem do Faraó do Egito, tenha sido criada e por isso formada dentro da Cultura Egípcia. Que dicotomia! Como alguém que é formado numa cultura pode guiar um povo a uma outra?

A vida de Moisés é cuidadosamente dividida em três partes: A primeira de 40 anos, em que ele vive no Egito, e naturalmente passa a conhecer toda a cultura daquele povo, baseada nos seus deuses. 40 anos que passa no deserto, esquecendo-se da glória do passado. Foi neste tempo, em que O Deus que chamou a Abraão, que manifestou-se a Isaque e a Israel, apareceu a Moisés, para o chamar afim de que conduzisse o Seu povo da escravidão do Egito, para que o jugo fosse quebrado dos que foram criados como um povo para manifestarem a Cultura dos Céus. Desta vez seria diferente. Não mais sairiam de um lugar para outro, como já o tinham feito 3 vezes, para manterem-se isolados, mas, agora era chegada a hora da C O N Q U I S T A !!!!!!!!!!!!!!!!!!

O Terceiro momento da vida de Moisés é devotada a ensinar a geração que nasceu no deserto sobre a Cultura dos Céus, para possuírem a Terra Prometida.

Agora o povo seria conduzido para desarraigarem dela seus antigos habitantes e com eles a cultura dos seus deuses, suas práticas, sua maneira de encarar a vida e de se relacionar entre si, para que a maneira de viver segundo o Relacionamento de Deus com seu povo pudesse ser estabelecido. Uma advertência então:                                                                  
"Quando, pois, o Senhor teu Deus te introduzir na terra que com juramento prometeu a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, que te daria, com grandes e boas cidades, que tu não edificaste, e casas cheias de todo o bem, as quais tu não encheste, e poços cavados, que tu não cavaste, vinhas e olivais, que tu não plantaste, e quando comeres e te fartares; guarda-te, que não te esqueças do Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. Temerás ao Senhor teu Deus e o servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguirás outros deuses, os deuses dos povos que houver à roda de ti;" (Deu 6:10-14)

O Líder da Conquista foi Josué, servo de Moisés, herdeiro  de toda a Revelação que Deus deu ao seu povo para que pudesse conquistar e viver na Terra Prometida. No fim dos seus dias, a Conquista não  foi integral. Muitos povos permaneceram na Terra que Deus deu ao Seu povo, sob a ordem de que fossem totalmente exterminados. Isso tornou-se um laço contra o próprio povo:

"Era Josué já velho e avançado em anos, quando lhe disse o Senhor: Já estás velho e avançado em anos, e ainda fica muitíssima terra para se possuir." (Jos 13:1)

"Pelo que se acendeu contra Israel a ira do Senhor, e ele disse: Porquanto esta nação violou o meu pacto, que estabeleci com seus pais, não dando ouvidos à minha voz, eu não expulsarei mais de diante deles nenhuma das nações que Josué deixou quando morreu; a fim de que, por elas, ponha a prova Israel, se há de guardar, ou não, o caminho do Senhor, como seus pais o guardaram, para nele andar. Assim o Senhor deixou ficar aquelas nações, e não as desterrou logo, nem as entregou na mão de Josué." (Jdg 2:20-23)

Se você não for um Conquistador, será um Conquistado!

Antes disso e depois disso, sempre houve guerras, sempre houve lutas por terras, para que uma nação pudesse subjugar a outra, e quando isso ocorria, a condição de que tal conquista se estabelecesse era que a maneira de viver, a cultura e os deuses do conquistador fossem agora exaltados entre os conquistados...
De onde surgiu isso? De Deus é claro! Isso está em nosso DNA, na formação do ser humano:

"Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra." (Gen 1:28)

ENCHER A TERRA E SUJEITAI-A!

Os descendentes de Abraão, na Conquista da Terra não cruzaram O Jordão, para novamente se submeterem e fazer alianças com os povos da Terra, eles haviam passado pelo Sinai, receberam de Deus Constituição, os Mandamentos e Ordenanças, sabiam agora o que deveriam fazer na época do Plantio e da Colheita, sabiam, que a Terra que passaram para possuir, dependia das Chuvas, e que Aquele que está nos Céus de onde vêm as Chuvas, os abençoaria, desde que se mantivessem fiéis à Aliança feita por seus pais com este Deus Eterno no deserto.

Nesta conquista eles se beneficiariam da estrutura, do trabalho dos povos que anteriormente habitavam ali, mas, não poderiam em hipótese alguma, contaminarem-se com a CULTURA  e com os DEUSES, dos povos que foram desarraigados.

Aí está o grande desafio! ISSO É UMA ORDEM DE DEUS!

Sempre penso sobre o Éden: Havia a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Quando o homem pecou ele conheceu o Bem? CLARO QUE NÃO! Ele já conhecia O BEM, Ele falava face a face com O ABA. Ele descobriu o Mal.

A desobediência gera morte. E muitos impulsionados, pelo mesmo que tentou Eva no Paraíso, querem dar só uma espiadinha na Cultura da Terra, acham que nós não podemos ser ET´S, neste mundo, e que para comunicar O Evangelho precisamos nos relacionar com as pessoas ATÉ AÍ TUDO BEM, e muitas vezes devemos praticar algumas coisas que as pessoas comuns fazem, por que nisso não há problema algum, não é?

NUMA CONQUISTA, É NECESSÁRIO HAVER UMA MUDANÇA DE CULTURA!

Deus fez do ser humano um conquistador, e o mundo espiritual da maldade, por conta disto, busca influenciar o ser humano para que através dele possa conquistar lugares e estabelecer nos cultos e na sua maneira de viver e de estabelecer vínculos familiares e sociais a cultura do Mundo Espiritual  de quem estão sujeitos.

Deus estabeleceu o povo de Israel para conquistar, para manifestar nesta Terra O Poder e O Amor do Deus que chamou Abraão da terra de seus antepassados, para que as nações vendo a Israel, conhecessem O Deus Único e Verdadeiro, e se prostrassem diante Dele, para que pudessem também ser salvos.

Em toda a Palavra, o desejo por Deus acerca das nações é claro: David, profetizando o reencontro de Jesus com O Pai, depois de sua morte e ressurreição escreve: “Pede-me e dar-te-ei as nações por herança e as extremidades da Terra por Sua possessão” – O Todo poderoso para isso prostraria todos os inimigos de Jesus sob os Seus pés. O que é isso? CONQUISTA!

O desejo de Deus pelas nações, pelos povos, pelas famílias, pelas vidas, não muda ou mudará o parâmetro estabelecido na Conquista do povo hebreu da Terra Prometida.

O Judaísmo não faz proselitismo, mas, em toda a história aqueles (até entre os egípcios), que buscaram abrigo sob as Asas do Deus Vivo, foram aceitos com amor, como Tamar, Rute, Raabe... Para eles a Terra Prometida era Israel, a partir deles ao Pedido de Jesus ao Pai, saiu do Trono da Graça a ordem para se alcançar o Brasil, os Tanaka, os Fernandes, os Oliveira, os todas as famílias da Terra... Como? Com Conquista!

Devemos levar O Reino de Amor às nações, às pessoas, e estes que forem atraídos com laços de Amor Eterno, devem, aprender a cultura dos Céus, devem aprender a falar a língua dos salvos, devem comer da Mesa do Cordeiro, devem não amar suas próprias vidas pra que neles, Cristo possa viver.

Israel foi conquistado pela Babilônia. A ordem imediata de Nabucodonozor foi: Que aprendam a falar a língua dos caldeus, que conheçam a nossa cultura, que comam de nossa mesa, e que seus nomes (que lembram o Seu Deus) sejam mudados. O que está acontecendo? A mãe de todas as prostituições está conquistando a Cultura dos Céus, revelada pelo Eterno aos Patriarcas, e estabelecido por seus Santos Profetas.

Há quem não se dobrou! Daniel, recusou-se a comer da mesa. Ele aprendeu a cultura, mas, isso não influenciou sua vida. Ele continuou fiel a Deus! Ele teve seu nome mudado para um nome que honrava Baal, deus  da terra, mas, quando ele escrevia assinava como Daniel. Ele foi levantado como o Chefe dos Magos, mas, não deixou de ser um profeta de Deus, e todos os dias, mesmo havendo uma Lei que proibia a oração a outros deuses que não os da Babilônia, ele três vezes por dia orava voltado para Jerusalém ao Deus Vivo.

“Como cantarei o cântico do meu Deus em terra estranha” – Os babilônios, queriam que os judeus cantassem os cânticos alegres de louvor ao nosso Deus, para os alegrarem, para demonstrarem que eram simpáticos às minorias e aos dominados... Mas, como fazer de algo consagrado a Deus, algo para divertir os que cultuam falsos deuses?

Quando o povo voltou para a Terra Prometida, um livramento maior do que a saída do Egito ocorreu ao povo de Deus, mas, havia neles marcas da dominação que permaneceram: Os nomes dos meses agora eram os nomes dos meses babilônios; o início do ano, não era mais o estabelecido pela Torah. O Aramaico a língua dos caldeus, agora é a língua oficial dos filhos de Abraão. A mistura dos cultos estabelecido no Reino do Norte, passa a ser assimilado em toda Israel. Há momentos de levantes como nos dias dos Macabeus, mas, Israel, passa do povo que veio para Conquistar e Estabelecer a Cultura dos Céus na Terra, como um joguete nas mãos de povos que serviam aos falsos deuses, porque eles não deram honra ao Nome do Deus Vivo e Verdadeiro.

Ouve e guarda todas estas palavras que eu te ordeno, para que te vá bem a ti, e a teus filhos depois de ti, para sempre, se fizeres o que é bom e reto aos olhos do Senhor teu Deus. Quando o Senhor teu Deus exterminar de diante de ti as nações aonde estás entrando para as possuir, e as desapossares e habitares na sua terra, guarda-te para que não te enlaces para as seguires, depois que elas forem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: De que modo serviam estas nações os seus deuses? pois do mesmo modo também farei eu. (Deu 12:28-30)

O Sumo Sacerdote Yad ou Jadua, quando Alexandre, O Grande, marchou contra Jerusalém, fez com que todos os sacerdotes se vestissem de roupas sacerdotais, e abriram a cidade. Alexandre, com seu poder político, prostra-se diante do Sumo-Sacerdote, e todos acham que estão conquistando, mas, estão sendo conquistados. Em pouco tempo, há Ginásios e Estádios por todo Israel; O koiné (grego popular), passa a ser uma língua quase que universal; Se queimam as Torah, se proíbe as circuncisões, se proíbe o culto ao Deus de Israel, e no Santo dos Santos se estabelece o culto a Zeus, deus dos gregos...

Nas conquistas dos Mulçumanos sempre O nome de Alá é estabelecido, as mesquitas construídas, ou sinagogas e igrejas são convertidos em mesquitas; os que não aceitam a conversão são mortos, e logo vem os Chafaris, a comida, as vestimentas... Uma Conquista e a Implementação de uma cultura;

Nas conquistas dos Cruzados, os que não quisessem seguir a Igreja Romana eram mortos, os infiéis: judeus e mulçumanos mortos, e então construíram catedrais em Jerusalém, para se fazer esquecer o passado judaico e se perpetuar uma cultura idólatra, mesclada com os deuses Greco-romanos, transvestidos de personagens bíblicos. Os ritos, o culto, a liturgia, os dogmas, para que depois da Conquista se estabelecesse uma nova Cultura, a Cultura Católica Romana.

Quando a Cia de Jesus enviou missionários ao redor do Mundo, a pseudo-catequese só vinha depois do extermínio de milhares, porque? Havia uma guerra pela conquista de um novo território para Deus? Claro que não! Para o Sacro Império Católico de Roma... Depois disso: Claro, a catequese, o ensino aos pequenos, aos jovens, porque uma nova cultura estava sendo estabelecida. A cultura dos Céus? Claro que não! A cultura de Roma e de seus deuses, chamados de santos.

Quando O Império Britânico dominou boa parte do Mundo, o que era estabelecido: A Cultura da Rainha Vitória. É claro que nesta expansão muitos cristãos verdadeiros levaram o Evangelho ao redor do Mundo... Até hoje na África do Sul se toma o Chá das 5, porque? Porque uma cultura foi estabelecida lá pelos conquistadores.

E os EUA, não foram colonizadores na era da democracia, mas, estabeleceram seu império a partir das conquistas comerciais e da Propaganda. A Coca-Cola, a Ford, Hollywood, O Rock ´n roll, depois o “Sexo, drogas e o Rock ´n Roll”, o sexo livre, o anticoncepcional, o divórcio,  O “American´s  way of life” – e o Inglês como língua universal, como fora no passado o grego; todas estas são armas, ou ferramentas, para que o mundo inteiro fosse influenciado, porque? Estamos numa Guerra, e os conquistadores querem implantar a Sua Cultura.

A Cultura Britânica, ou Americana eram a Cultura dos Céus? Claro que não! Haviam lá cristãos sim, nascidos de novo, que levaram, e tem levado ao Reino dos Céus para vidas ao redor do mundo. Mas, e se Deus permitisse que o Brasil se transformasse num país muito rico e poderoso, e todos percebessem que como grandes nações do passado, chegara a hora do Brasil de conquistar o Mundo, o que seria estabelecido para uma nova cultura de nações conquistadas ou influenciadas pela cultura brasileira, seria a Cultura dos Céus? É claro que não! Mas, não seria de se esperar que com tanta influência e recursos, brasileiros cheios do Espírito pudessem ir às nações manifestando Cristo? Sim, mas, a Conquista não seria do Brasil, mas, do Reino de Deus.

O que quero dizer é que a Cultura do Brasil, não é a Cultura dos Céus, nem a Americana é, nem a Judaica, nem qualquer outra. A Cultura dos Céus, nos foi revelada por Deus através de Sua Palavra, e todos estes que citei, muitos influenciados por características impressas por Deus nas nações, lutam para manifestar o seu jeito de ser e de fazer... Isso faz parte do caráter conquistador do ser humano, mas, a Cultura dos Céus, não é deste Mundo... Vem de Deus, através da Bíblia Sagrada e do Espírito de Deus.

Em toda conquista, é necessário que seja estabelecida uma nova Cultura!

O Conquistador YESHUA HAMASHIACH!

"E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." Mat 28:18-20

O Deus de Amor, manifesto em Jesus, ordenou a seus discípulos que fossem por todas as nações, para fazer discípulos, para se estabelecer uma nova cultura (ensinando  a observar todas as coisas que vos tenho mandado). O que é isso? Uma conquista!
A base desta conquista não pode ser outra do que foi a Conquista da Terra Prometida, e a derrocada do povo de Israel deve servir de advertência e de exemplo para nós hoje e sempre!

"Agora, ó nosso Deus, que diremos depois disto? Pois temos deixado os teus mandamentos, os quais ordenaste por intermédio de teus servos, os profetas, dizendo: A terra em que estais entrando para a possuir, é uma terra imunda pelas imundícias dos povos das terras, pelas abominações com que, na sua corrupção, a encheram duma extremidade à outra. Por isso não deis vossas filhas a seus filhos, e não tomeis suas filhas para vossos filhos, nem procureis jamais a sua paz ou a sua prosperidade; para que sejais fortes e comais o bem da terra, e a deixeis por herança a vossos filhos para sempre." (Ezr 9:10-12)

Dar os filhas ou tomar as filhas.

O que para o povo de Israel, era uma advertência de não se misturar com os povos da Terra, para nós é uma advertência de que a MESCLA, a MISTURA, da cultura, dos princípios, do culto e da cultura do Reino dos Céus com o Cultura e os deuses do presente século, é algo inadmissível ao povo de Deus.
Porque não posso namorar com alguém que não seja de Deus, porque os valores que este mundo, esta cultura possui, não respeitará os valores e a cultura de Deus que há em nossas famílias. Ou conquistaremos, ou seremos conquistados! Não há um meio termo!

Se Deus disse pra não fazermos, é porque a probabilidade de sermos conquistados, é maior do que conquistar... não parece a mesma coisa da árvore do conhecimento do bem e do mal?

Não busqueis jamais a sua paz

Quer dizer pra gente não desejar, ou não fazer coisa alguma para que haja paz, entre os povos que não creem como cremos? Claro que não!

É não desejar o que eles consideram Paz. Há pessoas que fazem coisas que Deus não aprovam e que se sentem muito bem fazendo isso. Por exemplo: Dois namorados tem relações sexuais, e são apoiados pelos pais, que permitem que um durma na casa do outro, porque é melhor que seja aqui em casa do que em algum lugar perigoso, ou em promiscuidade com muitas outras pessoas... Esta paz que os pais sentem; e a paz que os namorados sentem, pois, quando confrontados respondem: Mas, nós nos amamos, sentimos que é algo puro, lindo o nosso amor...rssss É disso que a Palavra fala. A paz como o mundo dá não é a Paz que vem de DEUS!

Não busqueis a sua prosperidade

Como no caso da Paz, a questão não é que não queremos contribuir para que a sociedade onde estamos inseridos possa crescer economicamente e prosperar... É que não devemos ter para as nossas vidas, o padrão do Mundo de Prosperidade... O Evangelho da HStern, provou-se uma ROUBADA... É isso que é ter prosperidade de Deus? É certo que não!

Deus arrancou o povo do Egito, pois lá também eles se beneficiavam da prosperidade trazida pelas cheias do Nilo, e se alegravam também quando apareciam as primeiras rãs, sinal de que logo logo, a prosperidade chegaria... Pois os deuses que dão a prosperidade para os homens de Wall Street, para o nosso governo corrupto e inescrupuloso, certamente não podem ter de nós um sorriso de alegria e confiança, porque assim como os deuses do Egito foram abalados, o mundo todo está para ser abalado, porque O CONQUISTADOR, JESUS CRISTO, está vindo!

Antes de Jesus, o príncipe deste século, Satanás, tentará implantar o seu domínio de trevas. Se possível enganará os eleitos. Vai estabelecer sua conquista em todos os níveis, e a APOSTASIA da Igreja hoje, prova que aqueles que a poderiam resistir, estão aos poucos sendo conquistados...

“O Conhecimento do Eterno, encherá esta Terra, como as águas cobre o mar  “. Já sabemos quem vai ganhar. Porque estamos com os pés em dois barcos? Porque estamos amando esta vida, mais do que a Vida de Deus pra nós? Porque estamos tão apegados aos pepinos e as cebolas deste Egito, mais do que a possibilidade de sermos sacados desta realidade para vermos e participarmos da implantação do Reino.

Infelizmente não dá pra você servir a dois senhores. Ou você serve a Deus, O Eterno, ou a Mamom, o deus das riquezas. Se não estiver conquistando quando Jesus voltar, é porque você foi conquistado, e todos os que cultuam os falsos deuses e que possuem sua maneira de viver, e de ser feliz segundo os deuses da terra, serão destruídos. As casas que não construíram, as cidades que não edificaram, e os benefícios que não entesouraram, será herança para os que serviram O Rei do Reino, Yeshua que virá, e lançará no lago de fogo e enxofre, o Anti-Cristo e o Falso Profeta. Ele estabelecerá desde Jerusalém, a Cidade do Grande Rei, o seu Reino em Toda a Terra, e as espadas serão convertidas em arados, e a Paz do Eterno encherá todo este mundo. Eu oro para que haja paz em Jerusalém. A paz está no Reino do Rei Jesus, O Príncipe da Paz.

Ser mal interpretado, parecer um retrógrado, um extremista, um homem sem sensibilidade para as conquistas que nossa sociedade alcançou, não me espanta, e nem me entristece. Sou um conquistador! E meu trabalho é estabelecer uma cultura que é Eterna! Uma nova língua, novas leis, novos valores, uma nova maneira de pessoas se relacionarem entre si em suas famílias, em suas relações sociais, pessoais, comerciais... O Reino de Deus, não vem com aparência visível, o Reino de Deus está dentro de nós... Não estamos pra inventar algo novo! A GRANDE NOVIDADE É VOLTARMOS PARA DEUS!

Sei que não estou sozinho, na minoria por certo, mas, nunca estando o povo de Deus em minoria, temeu seus inimigos que o cercavam... Estamos agora oferecendo ainda a chance deles se renderem, pois a Palavra de Amor está em nossos corações e em nossas bocas: Esta é a palavra da Fé que pregamos: Se crerem em seus corações que Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos, e confessarem com suas bocas, que Jesus é O Senhor das vossas vidas, serão salvos... Estamos prontos a gastar o tempo que for, para ensinar esta nova vida que Cristo nos deu com a sua morte e ressurreição, este reencontro do homem com o Seu Criador... Estamos prontos, a morrer por isso, por que vivemos para isso... Fazemos qualquer coisa para que qualquer um de qualquer forma possa experimentar deste Amor que nos foi dado por Jesus Cristo, mas... Não temos parte contigo ó Satanás!

Numa Conquista é necessário estabelecer uma 
NOVA CULTURA!

MARANATA, VEM O SENHOR!

Vem YESHUA, 

REI DO REINO E GOVERNA! 

Paulo de Tarso, Apóstolo
Igreja Apostólica Betlehem



quinta-feira, 13 de novembro de 2014

FLECHAS DA ALJAVA


Nada como um dia depois do outro...
Nestes dias meu coração encheu-se de uma alegria tão grande, na verdade de tantas emoções juntas...
Em mais uma viagem a Israel, deixei meu filhinhos Boaz e Tikva, dizendo: Papai volta logo!
Vou me encontrar na semana de seu aniversário com a Bruna, minha filha do coração, dias antes de sua vinda ao Brasil, com o meu netinho Ariel.
Na véspera da viagem, fui pregar na igreja de um casal de pastores, Vagner e Midori Yogi, que tive a honra de conhecer, no momento de sua conversão, e de ainda batizá-los, olha que coisa: Foram eles que me apresentaram a Bruna, naqueles dias em que eu mesmo iniciava meu ministério.
Vê-los firmes na Palavra, manejando bem a Bíblia Sagrada, realizando um trabalho maduro, cheio da Vida de Deus, e de Sabedoria, encheu demais meu coração de alegria e expectativas...
E agora enquanto escrevo este artigo, sentado atrás de mim, num vôo para Israel, com escala na Alemanha, estão sentados, o Profeta Fábio, e o Profeta Roger, filhos e amigos mais chegados que um irmão... 

Lembrei-me nestes dias de ter orado pelo Vagner e pela Midori, quando eles foram batizados no Espírito Santo, e vê-los ainda hoje, fluindo na Presença de Deus, é maravilhoso, mas, lembro-me como se tivesse ocorrido a poucos momentos, do Roger, jovenzinho, num acampamento em que fui ministrar da igreja que ele congregava. Ele me disse: Pastor, ore por mim, porque eu quero ser batizado no Espírito Santo, e conversei com ele, sobre como foi a minha experiência com Deus através do Espírito Santo e logo em seguida oramos e ele foi cheio do Espírito de Deus.... Poucos momentos depois disto, ele olhou apressadamente por meus ombros e chamou minha atenção, para uma loirinha que passava atrás de nós, e me disse: Sabe pastor, aquela moça ali chama-se Fernanda, e estou apaixonado por ela, e tenho orado para que possamos começar a namorar....

Pois fui padrinho deste casamento e poucos meses atrás, pude apresentar o Leonardo Tzfat, filho, deste casal, além da Amandinha, que é amiga hoje de minha filha Tikva.... Quanta coisa, quanta emoção junta, percebem?

Quanto estivermos regressando de Israel, na passagem pela Alemanha, o Profeta Roger ficará na cidade de Munique, pois tendo recebido muitas palavras de Deus acerca desta nação, entendeu que era hora de tomar atitudes e profetizar nesta nação, as palavras que tem recebido de Deus. Tudo absolutamente tudo foi sobrenatural, desde que percebemos que esta era a hora de tirá-lo da minha Aljava e lançá-lo na Alemanha.... Pois é isso que vou fazer: Fincá-lo, na Terra que daqui há poucos anos comemorará 10 jubileus (500 anos), da Reforma Protestante; Estamos passando por aqui, nos dias da Celebração dos 25 anos da queda do Muro de Berlim, e de uma nova configuração de Mundo, que parecia ser impossível, quando eu era criança.... Quanta coisa, quanta emoção junta...

"Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe: O Senhor chamou-me desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome e fez a minha boca qual espada aguda; na sombra da sua mão me escondeu; fez-me qual uma flecha polida, e me encobriu na sua aljava;" (Isa 49:1-2)

Nesta Palavra de Isaísas, uma clara alusão a Cristo, tomamos o entendimento também para nossas vidas de que nascemos com um propósito específico da parte de Deus, e à pleno pulmões podemos por fé dizer: "Ei vocês aí, povos de longe: EU ESTOU CHEGANDO!!!!" Porque? Porque desde o meu nascimento Deus falou a meu respeito, Ele me chamou! Ele me deu um Nome e um PROPÓSITO de Vida...

"Ele tem feito da minha boca uma espada afiada". Estas figuras são tão importantes, e  nos dão uma compreensão tão profunda das coisas de Deus, pois a Espada do Espírito é a PALAVRA DE DEUS, e para que possa estar afiado, e isso vem através da lima de meus pais e muitos mestres que me desafiaram a conhecer, entender e viver a Palavra, para que pudesse proclamá-la, assim como um hábil espadachim, maneja o sabre.

Também somos chamados de "Flechas Polidas", e o Profeta Isaías diz que fomos escondidos na Aljava. Creio que não há nada mais difícil, do que ficar escondido na Aljava, alguém que se sente afiado e polido... Tanto trabalho, esforço, resignação, para depois ser escondido? Parece não ter lógica isso!

Mas, outro texto bíblico nos trás mais luz sobre estas verdades:

"Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta." (Slm 127:3-5)

O Salmista agora afirma que flechas são FILHOS e quem tem Aljava são os PAIS, e os pais que encherem suas aljavas, nunca terão problemas contra os seus inimigos...

Nos parece lógico, que ter flechas, não intimida ninguém, mas, dispará-las, sem dúvidas, pode afugentar e subjugar adversários.

A Bíblia conta sobre os momentos finais da vida do profeta Eliseu, figura bíblica que apontava para O Ministério de Cristo, e que quando jovem, foi discípulo de Elias, de quem recebeu a Porção de Primogenitura, conhecia como a Porção Dobrada, quando reconheceu em Elias, um pai que foi levantado por Deus para lhe deixar herança. Eliseu pouco tempo antes de morrer, foi visitado pelo Rei de Israel, que usou as palavras, que mais pareceram uma Chave para o coração daquele ancião, que doente esperava pelo fim:

"Estando Eliseu doente da enfermidade de que morreu, Jeoás, rei de Israel, desceu a ele e, chorando sobre ele exclamou: Meu pai, meu pai! carro de Israel, e seus cavaleiros! E Eliseu lhe disse: Toma um arco e flechas. E ele tomou um arco e flechas. Então Eliseu disse ao rei de Israel: Põe a mão sobre o arco. E ele o fez. Eliseu pôs as suas mãos sobre as do rei, e disse: Abre a janela para o oriente. E ele a abriu. Então disse Eliseu: Atira. E ele atirou. Prosseguiu Eliseu: A flecha do livramento do Senhor é a flecha do livramento contra os sírios; porque ferirás os sírios em Afeque até os consumir. Disse mais: Toma as flechas. E ele as tomou. Então disse ao rei de Israel: Fere a terra. E ele a feriu três vezes, e cessou. Ao que o homem de Deus se indignou muito contra ele, e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então feririas os sírios até os consumir; porém agora só três vezes ferirás os sirios." (2Rs 13:14-19)

Eliiseu que certamente frustrou-se muito com o fato de seu discípulo Geazi, ter ficado leproso por causa do seu pecado, parecia não ter para quem deixar o que recebera de seu pai, Elias, mas, as mesmas palavras que disse ao Profeta que foi elevado aos Céus num redemoinho, trouxeram de volta esperança ao coração daquele ancião...

Eliseu que descobriu que a porção dobrada só é liberada através da fidelidade: SER FIEL ATÉ O FIM, vai fazer a prova do Rei de Israel, para saber se o mesmo era digno, de receber dele herança tão grande...

Abra a janela do Oriente - Era desta região que a última vergonha havia se abatido sobre Israel, que mais uma vez tinha sido humilhado pela Síria. Pois, ao som da Voz de Eliseu, a Vergonha seria confrontada por uma Flecha sacada da Aljava.

As mãos trêmulas, por certo enrugadas, do velhinho Eliseu, ainda eram portadoras, da Autoridade e Bênçãos legadas dos pais aos filhos, e este põe suas mãos sobre as mãos fortes e firmes do Rei, que entesava o arco... Ao disparar disse: "Flecha do Livramento do Senhor, Flecha do Livramento do Senhor contra os Sírios..."

Tome mais flechas... No ímpeto de conhecer A Palavra e O Espírito da Palavra e perceber que momento profético era este o ancião se motivou e ordenou que o Rei de Israel, ferisse o chão agora com outras flechas de sua Aljava, e Jeoás, talvez sem entender o ato profético, e percebendo que aquela situação estava demorando mais do que ele esperava, atirou apenas três flechas de sua Aljava... Ah se ele soubesse, se ele entendesse, que: "O PAI, QUE ENCHE SUA ALJAVA DE FLECHAS, JAMAIS VAI TER PROBLEMAS COM SEUS ADVERSÁRIOS...", Mas, o Rei parou de atirá-las, e a fúria de Eliseu manifestou-se como sua derradeira declaração: "Se cinco ou seis vezes tivesse ferido a terra, você teria acabado com os sírios para sempre, como o fez apenas duas ou três vezes, você terá vitórias, mas, depois derrotas...

Um Pai, não se torna um vitorioso pelo fato de ter muitos filhos. Isso pode ser inclusive um sinal de arrogância e de orgulho. O que pode dar vitória a um pai é preparar as flechas, para que possam todas serem disparadas...

A flecha não pode ser torta. Se não for reta, desviará no seu percurso, e o desvio é uma das palavras para pecado: "Alguém que não completa ou que não alcança os seus objetivos."

A flecha precisa ser polida, pra que possa perfurar o alvo e se fixar nele. Não deve existir nada mais vergonhoso, do que alguém alcançar um alvo, mas, não permanecer nele. Pois todo o trabalho, em nossas vidas serve para que no dia do nosso envio, possamos ir direto ao alvo e nos fixar nele, estabelecendo O Reino do Rei que nos enviou.

Muitos ministros trabalham para que seus filhos naturais dêem continuidade aos seus ministérios, e tais fazem muito bem, porém, se apenas duas ou três flechas forem disparadas, haverá vitórias por certo, mas, depois derrotas....

Há líderes que cuidando de suas congregações, se esquecem de suas famílias, e as vitórias que Deus tem pra nós, serão alcançadas e firmadas para sempre se disparamos todas as flechas....

Os filhos são HERANÇA DO SENHOR, são flechas dadas a um PAI, aquele que de Deus recebe a honra de ter uma ALJAVA... mas, a honra de um pai e sua glória, não será ter filhos, mas, trabalhar para que todos sejam disparados....

Aleluia! 

Quero passar o resto da minha vida cuidando para que minha esposa Karla, minha primeira ovelha, minha filha primogênita, seja lançada e cumpra o papel que Deus espera dela... Quanto tempo eu perdi de minha vida, não reconhecendo esta verdade!

Juntamente com ela, Deus nos deu filhos, naturais, adotivos, ministeriais, e no Nome de Jesus, quero trabalhar para assim como disparamos a Bruna Emunah (Fé) Gurwitz, para Eretz Yisrael; assim como Pastores Julio e Priscilla estão em Patrocínio; Baia e Darlene estão em Taboão da Serra; Dario e Cristina, em Cuba, Chile, Espanha e em tantos outros lugares e nações; Apóstolo Gerson e profetiza Vera, fixaram-se em Itu; Apóstolo Sandro e Profetiza Rita em Uberlândia.... Tantos outros... que O Profeta Roger, a Pastora Fernanda, a Amanda e o Leonardo Tzfat, possam discernir tudo a respeito do chamado de sua casa para a Alemanha; quero no tempo certo poder lançá-los todos no centro da Vontade de Deus....

Um dia será a vez da TIKVA, outro do Boaz.... e eu.... 

estou indo para Jerusalém... Já, há muito tempo.... já tem sido muito mais do que eu podia pedir ou pensar... Não espero grandes coisas, coisas maravilhosas demais para mim, como uma criança desmamada no colo da mãe, assim é a minha alma para comigo, confio no Senhor e sou feliz....

Se Deus só tivesse me dado a chance de ver o Profeta Roger, aquele que eu vi sendo batizado no Espírito Santo; aquele que me mostrou a sua loirinha; aquele que me convidou para ser seu padrinho; aquele que consolou minha alma no dia da traição; aquele que me deu a honra de consagrar seu filho e marcar sua filha com o nome Hadassa, aquele que me chama de pai, respeitosamente e silenciosamente, simplesmente porque o Amor de Deus, é uma bandeira que nos cobre.... DAYENU, para mim, já teria sido o bastante...

Trabalhem por seus filhos, trabalhem para que em suas congregações, todos sejam disparados... Muitas pessoas, vão nos ajudar a cumprir o que O Pai, espera de nós, mas, se você não se ocupar de ajudar as pessoas a alcançarem os seus destinos proféticos, você ficará sozinho, e teus inimigos prevalecerão contra você....

Viva a Palavra de Deus, e viva como os que sonham...

Um pai, absolutamente feliz,

Paulo de Tarso, Apóstolo 
Igreja Apostólica Betlehem

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

"EU VI A MÃO DE DEUS ENVIAR AQUELE MÍSSIL PARA O MAR!"



Quem pôs a sua fé no Todo Poderoso Deus já se habituou a vê-l'O agir no sobrenatural. Basta ler os grandes milagres realizados pelo (SHOMER ISRAEL) - GUARDA DE ISRAEL nas páginas do Antigo Testamento para perceber que quando se trata do povo de Deus, qualquer guerra que os inimigos lancem contra a nação eleita na terra contará sempre com sobrenaturais intervenções divinas.
Um dos acontecimentos mais divulgados recentemente pela imprensa israelita relacionados com a recente operação em Gaza tem a ver com uma clara e inequívoca intervenção divina no desvio de um míssil disparado pelos terroristas que, se não fosse a "Mão de Deus" a intervir, teria causado uma verdadeira tragédia humana numa das maiores cidades de Israel.

A CÚPULA DE FERRO FALHOU, MAS DEUS NÃO...
O sistema de defesa anti-míssil "Cúpula de Ferro" (Iron Dome) tornou-se nesta guerra o verdadeiro e mítico herói para o povo israelita, tendo conseguido detectar e destruir a quase totalidade dos mísseis inimigos disparados contra centros populacionais em Israel, incluindo as grandes metrópoles de Tel Aviv, Haifa, Berseba e até Jerusalém. Mas, apesar das elevadas taxas de sucesso, o sistema não é perfeito e teve algumas falhas. 
Segundo o testemunho de um dos militares operacionais do sistema "Cúpula de Ferro" na região de Tel Aviv, houve uma situação dramática em que o sistema de defesa falhou por 3 vezes seguidas no abatimento de um míssil dirigido a Tel Aviv. 
Eis o relato publicado em toda a Mídia do responsável pela operação do sistema "Cúpula de Ferro":

"Dispararam um míssil de Gaza. A "Cúpula de Ferro" calculou com precisão a sua trajetória. Nós conseguimos saber onde é que esses mísseis vão aterrar dentro de um raio de 200 metros. Este iria atingir Tel Aviv, visando as Torres Azrieli, a Kirya (equivalente ao Pentágono israelita), ou uma Estação de comboios central da cidade. (Lugar que eu mesmo diversas vezes já passei com minha família viajando por Israel, chegando ou saindo de Tel-Aviv). Poderiam ter morrido centenas de pessoas.

Disparámos o primeiro míssil interceptador. Falhou. Disparámos o segundo. Falhou. Isso é muito raro. Entrei em pânico. Nessa altura restavam-nos apenas 4 segundos até o míssil tocar o seu alvo. Tínhamos já alertado os serviços de emergência para convergirem para o local visado, e tínhamos avisado da possibilidade de uma vasta tragédia.

Subitamente, o sistema "Cúpula de Ferro" (que entre outras coisas também calcula a velocidade dos ventos), registou um verto forte que surgia do oriente, um vento tão forte que desviou o míssil inimigo na direção do mar. Ficámos todos embasbacados. Pus-me de pé e gritei a plenos pulmões: "Deus existe!"

E o emocionado militar prosseguiu a narrativa: "Testemunhei esse milagre com os meus próprios olhos. Não me contaram nem me foi transmitido: eu vi a mão de Deus enviar aquele míssil para o mar!"

Também na semana passada o coronel Ofer Winter, comandante da brigada de infantaria Givati, descreveu um misterioso nevoeiro que o encobriu favoravelmente a ele e as suas tropas quando avançavam para uma posição inimiga no raiar do dia, após terem adiado a prevista intervenção noturna.

O coronel Winter descreveu esta cobertura misteriosa e providencial como "nuvens de glória."

Foi este coronel que no início da intervenção israelita em Gaza provocou um grande debate a nível nacional, quando encorajou as suas tropas a avançarem contra um inimigo que "blasfema, difama e provoca o Deus de Israel". O coronel terminou a sua intervenção escrita, fazendo a seguinte oração: 

'Que o Senhor teu Deus te acompanhe, lutando contigo contra os teus inimigos e te salvando."

Deus certamente interveio (mais uma vez) a favor do Seu povo!


(Fonte Shalom Israel)

Paulo de Tarso, apóstolo
Igreja Apostólica Betlehem

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Rasgar as vestes - KERIAH



No dia 15 de Julho deste ano de 2014, era também o dia 17 do 4º mês bíblico, chamado de Tamuz pela maioria dos judeus de hoje em dia. Nesta data no passado, o exército romano rompeu as muralhas de Jerusalém, para depois destruir o 2º Templo. Também nesta data Moisés, vendo a adoração ao Bezerro de ouro, destruiu as Tábuas da Lei, que recebera do Eterno, e por isso, desde este dia até o dia 9 do 5º mês - Três semanas, ninguém se casa em Israel, não se faz festas, não se ouve música, os homens não se barbeiam ou cortam os cabelos, é um tempo de jejum e de quebrantamento... é um tempo de luto!

Ontem pude participar do Sepultamento de uma pessoa querida, de uma família de judeus muito querida para mim, e pude me deparar com o Luto desta família, no meio do luto do povo de Israel.

Um Rabino que acabara de vir de Israel, falava de sua última experiência no Kotel, onde milhares de pessoas estavam não pelas pedras. Eles não oram para as Pedras que restaram do Muro do Templo. Eles oram para a Presença de Deus que está ali. O Espírito de Deus que se faz presente, e oram com tristeza, pelo Templo, pelo Lugar de adoração que foi destruído, há quase dois milênios.

Esta comparação ele fez, com o fato de nos depararmos ali com os restos mortais de uma pessoa amada e querida, mostrando que o respeito pelo corpo da pessoa falecida, não é nada comparada com a certeza que a pessoa em si é um espírito que é eterno.

Neste momento meu coração encheu-se de alegria e ao mesmo tempo de gratidão a Deus, pois, numa das crises de saúde que esta pessoa sofreu nos últimos anos, pude ir até o hospital onde se encontrava, e pude cantar em hebraico algumas canções, como que embalando uma criança que sofria por dores e por um quadro de saúde que melhorou muito para retornar agora, o levando à morte. Lembro-me daquele dia que falei pra ele de um Judeu, que havia mudado a minha vida e que era um Justo, e que entregou-se à Morte, para que a Vida nos fosse dada, e fiz um convite para que esta pessoa entregasse sua vida nas mãos deste Salvador. Ele o fez, e orou comigo...

Recentemente, na última vez que o vi, ele que entrava na crise derradeira que agora o vitimou, mais uma vez orou comigo, e confiou neste Salvador chamado de Yeshua.

Ontem quando os filhos, irmãos e esposa, rasgaram suas vestes, fizeram a KERIAH, ato que invoca a tristeza de Jacó, quando ouviu que seu filho José fora morto, tradição milenar para todos os enlutados judeus, não há como não rasgar o coração um pouco por esta cena tão forte e marcante, e por esta gratidão tão grande e indizível ao nosso Deus, pois está escrito: "Tragada foi a morte pela Vitória!"

A mesma alegria que Jacó sentiu, quando muito tempo depois percebe que seu José estava vivo, é o desejo que sinto, num futuro reencontro destes familiares com seu amado, pois Aquele Judeu Salvador, chamado Yeshua, resgatou seu familiar da morte para a Vida.

Na hora em que vão realizar a KERIAH dizem: " BARUCH ATÁ ADONAI ELOHEINU MELECH HAOLAM DAIÁN HAEMET" - Bendito és Tu Eterno Nosso Deus, Rei do Universo, Juiz da Verdade" - Pois este a quem invocaram este Justo Juiz é Aquele que enviou Yeshua, para que todos O que nele creiam não pereçam, mas, tenham Vida Eterna. 

A primeira pessoa desta família que conheci, experimentou uma grande e avassaladora mudança de vida, quando num momento terrível de crise existencial, foi confrontada por este Amor e foi desafiada a entregar-se a este mesmo Salvador chamado Yeshua, pois na época uma pessoa influente, cheia de orgulho e vaidade ouviu que com tudo aquilo que tinha e que sabia, iria para o inferno se não fosse pela misericórdia de Deus...

Pois aos berros, não pensou em si mesma, mas, pensou nos filhos e que o tal do inferno não poderia ser o destino dos seus amados e disse: "Os meus filhos não vão para o inferno", e meio que por medo, muito por amor, decidiu entregar-se a este mesmo Salvador, que começava a alcançar um por um dos seus amados, e completará a Boa Obra, como resposta a este clamor tão sincero.

Na hora do sepultamento, depois de cobrirem o corpo em seu caixão simples, os filhos recitam o Kadish (Santificação), muitos chamam isso de Oração pelos Mortos, coisa que é uma total inverdade. É o mesmo engano de alguém que acha que os judeus oram para as pedras no Kotel. O Kadish é um hino de adoração ao Nosso Deus, Aquele que julgou a Morte, para que novamente tenhamos acesso à Vida Eterna, a Ele sejam O Louvor, a Honra e a Glória.

Hoje muitos judeus, são judeus de nascimento, mas, estão absolutamente longe de tudo o que se relaciona com O Criador, e por isso, num momento de deparar-se com a Morte, é tão importante realizar uma auto-análise, de como vai sua vida com Deus, porque se não tomamos um posicionamento nesta vida para com Ele, como esperar que o fim possa ser proveitoso depois da morte? 

É por esta razão que é melhor ir numa casa onde há luto, do que numa casa aonde há festa. Pois numa casa enlutada, aprendemos muito mais sobre a Vida, para que possamos fazer algo, enquanto ainda há esperança.

Os filhos que estavam juntos recitando O Kadish, eram justamente aqueles que anos atrás, foram alvos de um grito desesperado de uma mãe que disse: "os meus filhos não vão para o inferno"

Conhecendo esta história, pude neste momento interceder por cada um deles e por suas famílias, pedindo: Deus toca-os de uma forma especial, e assim, como tive a honra de poder falar do Teu Amor, para este que hoje está na Tua Presença Santa, que eu, ou alguém possa ser um instrumento também do Teu Amor e Bondade, para que estas pessoas tão queridas, possam experimentar também a Tua Vida Eterna...

Eis o Kadish traduzido... As palavras todas são de adoração, mas, quando cantado, a sonoridade e a reverência, completam este hino de Honra, Louvor e Adoração ao Único que é Deus nesta expressão pública de fé. 

«Que seja Exaltado e Santificado Seu grande nome (congregação: Amém), no mundo que Ele criou segundo Sua vontade. Que Ele estabeleça Seu Reino, faça vir Sua redenção e aproxime a vinda de Seu Mashiach (Amém) em vossa vida e em vossos dias e na vida de toda a Casa de Israel, pronta e brevemente, e dizei amém. (Amém) 
Que Seu Grande Nome seja Bendito eternamente e por todo o sempre; que seja Bendito. 
Que Seu Grande Nome seja bendito eternamente e por todo o sempre. 
Que seja Bendito, louvado, glorificado, exaltado, engrandecido, honrado, elevado e excelentemente adorado o Nome do Santo, Bendito seja Ele (Amém), acima de todas as bênçãos, hinos, louvores e consolos que possam ser proferidos no mundo, e dizei amém ( Amém). 
Que haja Paz abundante emanada dos Céus, e bênção de vida sobre nós e sobre todo [o povo de] Israel; e dizei amém (Amém). 
Aquele que estabelece Paz em Suas Alturas, possa Ele estabelecer Paz para nós e para todo Israel; e dizei amém (Amém)». 

Um corredor se abre de um lado homens e de outro mulheres para declararem sobre os enlutados palavras de ânimo e de conforto.

Declaramos estas Palavras sobre esta família, sobre os judeus que nos dias de hoje sofrem ataques de seus inimigos na Terra de Israel, e sobre incontáveis homens e mulheres amados pelo nosso Deus que continuam seguindo com suas vidas e suas lutas, desconsiderando o fato de que as lutas desta vida são passageiras, e as poucas décadas que vivemos neste mundo (aqueles que possuem a honra inclusive de viver tanto), não são nada comparáveis com a Eternidade. É preciso ante ao Luto, rasgar o coração e não apenas as vestes e pensar: 

Deus o que será de mim depois da morte?

Se há dúvidas em teu coração, o luto não deveria ser por quem morreu, principalmente se esta pessoa abriu seu coração para O Amor de Deus, como este querido que se foi encontrar-se com O Seu Salvador... O Luto deveria ser por tua própria vida, pois, o que fará você, quando fores te encontrar com O Teu Criador?

"Hamacom yenachem etchem betoch shear 
avelê Tsiyon Virushaláyim" 

"Que Deus te conforte entre os outros enlutados 
de Sion e Jerusalém." 


Como cantam os cristãos ante à morte:

"Por que Ele vive, posso crer no amanhã
Porque Ele vive, medo não há, 
Pois eu bem sei, eu sei, que a minha vida...
Está nas mãos do meu Senhor que Vivo Está!"


Paulo de Tarso, apóstolo
Igreja Apostólica Betlehem