Veio ao meu coração uma palavra,
que passei a repetir, porque esta Palavra entrou no meu coração:
“Numa conquista, é necessário que
haja uma mudança de cultura”
...Na mesma hora, um universo de informações
invadiu minha mente, lembranças de textos bíblicos, de histórias, de fatos que
tenho visto, mas, achei tão sério o assunto, que resolvi, esperar um pouco.
Talvez agora seja cedo demais, porém, como é uma ideia, um entendimento, creio
que pode crescer, pode ser acrescido, corrigido, melhorado por muitas pessoas
que poderão tornar-se os próximos a receberem entendimento sobre este tema:
CONQUISTA & CULTURA.
Sem dúvidas Deus chamou a Avram
(Abrão), nosso pai, de dentro de uma cultura recém refeita pela confusão de
línguas e pelo êxodo depois da Torre de Babel. Ali restou um povo que adorava o
Sol e a Lua, e cultuava as estrelas, e fazia para si muitos ídolos, profissão
de Terah, pai de Abrão.
Deus chama Abrão e o saca dali,
desta Cultura, desta maneira de relacionar-se com o mundo espiritual, com as
necessidades sociais, familiares, para uma nova Terra, uma Terra Prometida.
Sob os olhos de qualquer outra
religião, cultura, Abrão entendeu que um deus o chamou, ou criou esta história
para justificar sua mudança de realidade, sua busca pelo novo. Para nós, O
Criador dos Céus e da Terra, o Criador do ser humano, chamou Avram e com ele deu
início a um povo, coisa que sonhou fazer com Adão, e este rejeitou.
Abrão quando chega na Terra
Prometida, encontra o lugar absolutamente habitado. Uma profusão de culturas,
vários povos, diferentes entre si, com um ancestral comum: Canaã, o neto
Amaldiçoado de Cam, filho de Noé. Nos dias de sua peregrinação Avram foi
estabelecendo sua família, no meio daqueles povos. Foi adquirindo o respeito de
alguns dos governantes da Terra, foi fazendo aliança com alguns deles, mas, não
permitiu que os cultos, a maneira que aqueles povos se relacionavam com o Mundo
espiritual o influenciasse, ou contaminasse aqueles que estavam debaixo da sua
autoridade.
Abrão, conduzido pelo Deus que o
havia chamado desde Ur dos Caldeus, agora está entre os Caananitas, não saiu
daquela Cultura, para deixar contaminar-se por esta. Manteve-se fiel Àquele que
o chamou, e este foi o maior legado para seu filho e para seus descendentes.
Séculos depois, os descendentes
de Avraham (Abraão – Pai de povos), ainda não possuíam uma Terra, para ali
serem livres para desenvolver sua Cultura, seu modo de vida, baseado no
relacionamento com Deus, vivido e ensinado pelos Patriarcas e pelos anciãos,
que naqueles séculos guardaram o que eram os pilares desta formação Cultural
proveniente do Céu.
José, um dos Patriarcas, adquire
posição de tamanho respeito dentro da cadeia de poder do Egito, que tornando-se
Governador do Egito, provê para sua família um lugar numa região de criação de
gado (já que seus irmãos e parentes cuidavam de animais), coisa impensável para
a cultura egípcia, pois estes adoravam os bois, e não consideravam coisa boa
ter de cuidar dos animais. Assim perto de uma terceira cultura, a cultura dos
egípcios, com os seus deuses, suas cidades, seus cultos, mais uma vez, o povo
de Deus, formado a partir de Abraão, permaneceu separado por fidelidade Àquele
que chamou O Nosso Pai Abraão da Terra e dos deuses de seus antepassados.
O mesmo Deus que chamou a Abraão,
permite que uma criança que poderia ter sido morta por ordem do Faraó do Egito,
tenha sido criada e por isso formada dentro da Cultura Egípcia. Que dicotomia!
Como alguém que é formado numa cultura pode guiar um povo a uma outra?
A vida de Moisés é cuidadosamente
dividida em três partes: A primeira de 40 anos, em que ele vive no Egito, e
naturalmente passa a conhecer toda a cultura daquele povo, baseada nos seus
deuses. 40 anos que passa no deserto, esquecendo-se da glória do passado. Foi
neste tempo, em que O Deus que chamou a Abraão, que manifestou-se a Isaque e a
Israel, apareceu a Moisés, para o chamar afim de que conduzisse o Seu povo da
escravidão do Egito, para que o jugo fosse quebrado dos que foram criados como
um povo para manifestarem a Cultura dos Céus. Desta vez seria diferente. Não
mais sairiam de um lugar para outro, como já o tinham feito 3 vezes, para
manterem-se isolados, mas, agora era chegada a hora da C O N Q U I S T A
!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O Terceiro momento da vida de
Moisés é devotada a ensinar a geração que nasceu no deserto sobre a Cultura dos
Céus, para possuírem a Terra Prometida.
Agora o povo seria conduzido para
desarraigarem dela seus antigos habitantes e com eles a cultura dos seus
deuses, suas práticas, sua maneira de encarar a vida e de se relacionar entre
si, para que a maneira de viver segundo o Relacionamento de Deus com seu povo
pudesse ser estabelecido. Uma advertência
então:
"Quando, pois,
o Senhor teu Deus te introduzir na terra que com juramento prometeu a teus
pais, Abraão, Isaque e Jacó, que te daria, com grandes e boas cidades, que tu
não edificaste, e casas cheias de todo o bem, as quais tu não encheste, e poços
cavados, que tu não cavaste, vinhas e olivais, que tu não plantaste, e quando
comeres e te fartares; guarda-te, que não te esqueças do Senhor, que te tirou
da terra do Egito, da casa da servidão. Temerás ao Senhor teu Deus e o
servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguirás outros deuses, os deuses dos
povos que houver à roda de ti;" (Deu 6:10-14)
O Líder
da Conquista foi Josué, servo de Moisés, herdeiro de toda a Revelação que Deus deu ao seu povo
para que pudesse conquistar e viver na Terra Prometida. No fim dos seus dias, a
Conquista não foi integral. Muitos povos
permaneceram na Terra que Deus deu ao Seu povo, sob a ordem de que fossem
totalmente exterminados. Isso tornou-se um laço contra o próprio povo:
"Era Josué
já velho e avançado em anos, quando lhe disse o Senhor: Já estás velho e
avançado em anos, e ainda fica muitíssima terra para se possuir." (Jos 13:1)
"Pelo que se acendeu contra Israel a ira do
Senhor, e ele disse: Porquanto esta nação violou o meu pacto, que estabeleci
com seus pais, não dando ouvidos à minha voz, eu não expulsarei mais de diante
deles nenhuma das nações que Josué deixou quando morreu; a fim de que, por
elas, ponha a prova Israel, se há de guardar, ou não, o caminho do Senhor, como
seus pais o guardaram, para nele andar. Assim o Senhor deixou ficar aquelas
nações, e não as desterrou logo, nem as entregou na mão de Josué." (Jdg 2:20-23)
Se você não
for um Conquistador, será um Conquistado!
Antes disso e depois disso,
sempre houve guerras, sempre houve lutas por terras, para que uma nação pudesse
subjugar a outra, e quando isso ocorria, a condição de que tal conquista se
estabelecesse era que a maneira de viver, a cultura e os deuses do conquistador
fossem agora exaltados entre os conquistados...
De onde surgiu isso? De Deus é
claro! Isso está em nosso DNA, na formação do ser humano:
"Então Deus os
abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e
sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos
os animais que se arrastam sobre a terra." (Gen 1:28)
ENCHER A TERRA E SUJEITAI-A!
Os descendentes de Abraão, na
Conquista da Terra não cruzaram O Jordão, para novamente se submeterem e fazer
alianças com os povos da Terra, eles haviam passado pelo Sinai, receberam de
Deus Constituição, os Mandamentos e Ordenanças, sabiam agora o que deveriam
fazer na época do Plantio e da Colheita, sabiam, que a Terra que passaram para
possuir, dependia das Chuvas, e que Aquele que está nos Céus de onde vêm as
Chuvas, os abençoaria, desde que se mantivessem fiéis à Aliança feita por seus
pais com este Deus Eterno no deserto.
Nesta conquista eles se
beneficiariam da estrutura, do trabalho dos povos que anteriormente habitavam
ali, mas, não poderiam em hipótese alguma, contaminarem-se com a CULTURA e com os DEUSES, dos povos que foram
desarraigados.
Aí está o grande desafio! ISSO É
UMA ORDEM DE DEUS!
Sempre penso sobre o Éden: Havia
a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Quando o homem pecou ele conheceu o
Bem? CLARO QUE NÃO! Ele já conhecia O BEM, Ele falava face a face com O ABA.
Ele descobriu o Mal.
A desobediência gera morte. E
muitos impulsionados, pelo mesmo que tentou Eva no Paraíso, querem dar só uma
espiadinha na Cultura da Terra, acham que nós não podemos ser ET´S, neste
mundo, e que para comunicar O Evangelho precisamos nos relacionar com as
pessoas ATÉ AÍ TUDO BEM, e muitas vezes devemos praticar algumas coisas que as
pessoas comuns fazem, por que nisso não há problema algum, não é?
NUMA CONQUISTA, É NECESSÁRIO HAVER UMA MUDANÇA DE CULTURA!
Deus fez do ser humano um
conquistador, e o mundo espiritual da maldade, por conta disto, busca
influenciar o ser humano para que através dele possa conquistar lugares e
estabelecer nos cultos e na sua maneira de viver e de estabelecer vínculos
familiares e sociais a cultura do Mundo Espiritual de quem estão sujeitos.
Deus estabeleceu o povo de Israel
para conquistar, para manifestar nesta Terra O Poder e O Amor do Deus que
chamou Abraão da terra de seus antepassados, para que as nações vendo a Israel,
conhecessem O Deus Único e Verdadeiro, e se prostrassem diante Dele, para que
pudessem também ser salvos.
Em toda a Palavra, o desejo por
Deus acerca das nações é claro: David, profetizando o reencontro de Jesus com O
Pai, depois de sua morte e ressurreição escreve: “Pede-me e dar-te-ei as nações
por herança e as extremidades da Terra por Sua possessão” – O Todo poderoso
para isso prostraria todos os inimigos de Jesus sob os Seus pés. O que é isso?
CONQUISTA!
O desejo de Deus pelas nações,
pelos povos, pelas famílias, pelas vidas, não muda ou mudará o parâmetro
estabelecido na Conquista do povo hebreu da Terra Prometida.
O Judaísmo não faz proselitismo,
mas, em toda a história aqueles (até entre os egípcios), que buscaram abrigo
sob as Asas do Deus Vivo, foram aceitos com amor, como Tamar, Rute, Raabe...
Para eles a Terra Prometida era Israel, a partir deles ao Pedido de Jesus ao
Pai, saiu do Trono da Graça a ordem para se alcançar o Brasil, os Tanaka, os
Fernandes, os Oliveira, os todas as famílias da Terra... Como? Com Conquista!
Devemos levar O Reino de Amor às
nações, às pessoas, e estes que forem atraídos com laços de Amor Eterno, devem,
aprender a cultura dos Céus, devem aprender a falar a língua dos salvos, devem
comer da Mesa do Cordeiro, devem não amar suas próprias vidas pra que neles,
Cristo possa viver.
Israel foi conquistado pela
Babilônia. A ordem imediata de Nabucodonozor foi: Que aprendam a falar a língua
dos caldeus, que conheçam a nossa cultura, que comam de nossa mesa, e que seus
nomes (que lembram o Seu Deus) sejam mudados. O que está acontecendo? A mãe de
todas as prostituições está conquistando a Cultura dos Céus, revelada pelo
Eterno aos Patriarcas, e estabelecido por seus Santos Profetas.
Há quem não se dobrou! Daniel,
recusou-se a comer da mesa. Ele aprendeu a cultura, mas, isso não influenciou
sua vida. Ele continuou fiel a Deus! Ele teve seu nome mudado para um nome que
honrava Baal, deus da terra, mas, quando
ele escrevia assinava como Daniel. Ele foi levantado como o Chefe dos Magos,
mas, não deixou de ser um profeta de Deus, e todos os dias, mesmo havendo uma
Lei que proibia a oração a outros deuses que não os da Babilônia, ele três
vezes por dia orava voltado para Jerusalém ao Deus Vivo.
“Como cantarei o cântico do meu
Deus em terra estranha” – Os babilônios, queriam que os judeus cantassem os
cânticos alegres de louvor ao nosso Deus, para os alegrarem, para demonstrarem
que eram simpáticos às minorias e aos dominados... Mas, como fazer de algo
consagrado a Deus, algo para divertir os que cultuam falsos deuses?
Quando o povo voltou para a Terra
Prometida, um livramento maior do que a saída do Egito ocorreu ao povo de Deus,
mas, havia neles marcas da dominação que permaneceram: Os nomes dos meses agora
eram os nomes dos meses babilônios; o início do ano, não era mais o
estabelecido pela Torah. O Aramaico a língua dos caldeus, agora é a língua
oficial dos filhos de Abraão. A mistura dos cultos estabelecido no Reino do Norte,
passa a ser assimilado em toda Israel. Há momentos de levantes como nos dias
dos Macabeus, mas, Israel, passa do povo que veio para Conquistar e Estabelecer
a Cultura dos Céus na Terra, como um joguete nas mãos de povos que serviam aos
falsos deuses, porque eles não deram honra ao Nome do Deus Vivo e Verdadeiro.
Ouve e guarda todas estas palavras que eu te
ordeno, para que te vá bem a ti, e a teus filhos depois de ti, para sempre, se
fizeres o que é bom e reto aos olhos do Senhor teu Deus. Quando o Senhor teu
Deus exterminar de diante de ti as nações aonde estás entrando para as possuir,
e as desapossares e habitares na sua terra, guarda-te para que não te enlaces
para as seguires, depois que elas forem destruídas diante de ti; e que não
perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: De que modo serviam estas nações os
seus deuses? pois do mesmo modo também farei eu. (Deu
12:28-30)
O Sumo Sacerdote Yad ou Jadua,
quando Alexandre, O Grande, marchou contra Jerusalém, fez com que todos os
sacerdotes se vestissem de roupas sacerdotais, e abriram a cidade. Alexandre,
com seu poder político, prostra-se diante do Sumo-Sacerdote, e todos acham que
estão conquistando, mas, estão sendo conquistados. Em pouco tempo, há Ginásios
e Estádios por todo Israel; O koiné (grego popular), passa a ser uma língua
quase que universal; Se queimam as Torah, se proíbe as circuncisões, se proíbe
o culto ao Deus de Israel, e no Santo dos Santos se estabelece o culto a Zeus,
deus dos gregos...
Nas conquistas dos Mulçumanos
sempre O nome de Alá é estabelecido, as mesquitas construídas, ou sinagogas e
igrejas são convertidos em mesquitas; os que não aceitam a conversão são
mortos, e logo vem os Chafaris, a comida, as vestimentas... Uma Conquista e a
Implementação de uma cultura;
Nas conquistas dos Cruzados, os
que não quisessem seguir a Igreja Romana eram mortos, os infiéis: judeus e
mulçumanos mortos, e então construíram catedrais em Jerusalém, para se fazer
esquecer o passado judaico e se perpetuar uma cultura idólatra, mesclada com os
deuses Greco-romanos, transvestidos de personagens bíblicos. Os ritos, o culto,
a liturgia, os dogmas, para que depois da Conquista se estabelecesse uma nova
Cultura, a Cultura Católica Romana.
Quando a Cia de Jesus enviou
missionários ao redor do Mundo, a pseudo-catequese só vinha depois do
extermínio de milhares, porque? Havia uma guerra pela conquista de um novo
território para Deus? Claro que não! Para o Sacro Império Católico de Roma...
Depois disso: Claro, a catequese, o ensino aos pequenos, aos jovens, porque uma
nova cultura estava sendo estabelecida. A cultura dos Céus? Claro que não! A
cultura de Roma e de seus deuses, chamados de santos.
Quando O Império Britânico
dominou boa parte do Mundo, o que era estabelecido: A Cultura da Rainha
Vitória. É claro que nesta expansão muitos cristãos verdadeiros levaram o
Evangelho ao redor do Mundo... Até hoje na África do Sul se toma o Chá das 5,
porque? Porque uma cultura foi estabelecida lá pelos conquistadores.
E os EUA, não foram colonizadores
na era da democracia, mas, estabeleceram seu império a partir das conquistas
comerciais e da Propaganda. A Coca-Cola, a Ford, Hollywood, O Rock ´n roll,
depois o “Sexo, drogas e o Rock ´n Roll”, o sexo livre, o anticoncepcional, o
divórcio, O “American´s way of life” – e o Inglês como língua
universal, como fora no passado o grego; todas estas são armas, ou ferramentas,
para que o mundo inteiro fosse influenciado, porque? Estamos numa Guerra, e os
conquistadores querem implantar a Sua Cultura.
A Cultura Britânica, ou Americana
eram a Cultura dos Céus? Claro que não! Haviam lá cristãos sim, nascidos de
novo, que levaram, e tem levado ao Reino dos Céus para vidas ao redor do mundo.
Mas, e se Deus permitisse que o Brasil se transformasse num país muito rico e
poderoso, e todos percebessem que como grandes nações do passado, chegara a
hora do Brasil de conquistar o Mundo, o que seria estabelecido para uma nova
cultura de nações conquistadas ou influenciadas pela cultura brasileira, seria
a Cultura dos Céus? É claro que não! Mas, não seria de se esperar que com tanta
influência e recursos, brasileiros cheios do Espírito pudessem ir às nações
manifestando Cristo? Sim, mas, a Conquista não seria do Brasil, mas, do Reino
de Deus.
O que quero dizer é que a Cultura
do Brasil, não é a Cultura dos Céus, nem a Americana é, nem a Judaica, nem
qualquer outra. A Cultura dos Céus, nos foi revelada por Deus através de Sua
Palavra, e todos estes que citei, muitos influenciados por características
impressas por Deus nas nações, lutam para manifestar o seu jeito de ser e de
fazer... Isso faz parte do caráter conquistador do ser humano, mas, a Cultura
dos Céus, não é deste Mundo... Vem de Deus, através da Bíblia Sagrada e do
Espírito de Deus.
Em toda conquista, é necessário
que seja estabelecida uma nova Cultura!
O Conquistador
YESHUA HAMASHIACH!
"E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo:
Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos
de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis
que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." Mat 28:18-20
O Deus de Amor, manifesto em
Jesus, ordenou a seus discípulos que fossem por todas as nações, para fazer
discípulos, para se estabelecer uma nova cultura (ensinando a observar todas as coisas que vos tenho
mandado). O que é isso? Uma conquista!
A base desta conquista não pode
ser outra do que foi a Conquista da Terra Prometida, e a derrocada do povo de
Israel deve servir de advertência e de exemplo para nós hoje e sempre!
"Agora, ó nosso Deus, que diremos depois disto?
Pois temos deixado os teus mandamentos, os quais ordenaste por intermédio de
teus servos, os profetas, dizendo: A terra em que estais entrando para a
possuir, é uma terra imunda pelas imundícias dos povos das terras, pelas
abominações com que, na sua corrupção, a encheram duma extremidade à outra. Por
isso não deis vossas filhas a seus filhos, e não tomeis suas filhas para vossos
filhos, nem procureis jamais a sua paz ou a sua prosperidade; para que sejais
fortes e comais o bem da terra, e a deixeis por herança a vossos filhos para
sempre." (Ezr 9:10-12)
Dar os filhas ou tomar as filhas.
O que para o povo de Israel, era
uma advertência de não se misturar com os povos da Terra, para nós é uma
advertência de que a MESCLA, a MISTURA, da cultura, dos princípios, do culto e
da cultura do Reino dos Céus com o Cultura e os deuses do presente século, é
algo inadmissível ao povo de Deus.
Porque não posso namorar com
alguém que não seja de Deus, porque os valores que este mundo, esta cultura
possui, não respeitará os valores e a cultura de Deus que há em nossas
famílias. Ou conquistaremos, ou seremos conquistados! Não há um meio termo!
Se Deus disse pra não fazermos, é
porque a probabilidade de sermos conquistados, é maior do que conquistar... não
parece a mesma coisa da árvore do conhecimento do bem e do mal?
Não busqueis jamais a sua paz
Quer dizer pra gente não desejar,
ou não fazer coisa alguma para que haja paz, entre os povos que não creem como
cremos? Claro que não!
É não desejar o que eles
consideram Paz. Há pessoas que fazem coisas que Deus não aprovam e que se
sentem muito bem fazendo isso. Por exemplo: Dois namorados tem relações
sexuais, e são apoiados pelos pais, que permitem que um durma na casa do outro,
porque é melhor que seja aqui em casa do que em algum lugar perigoso, ou em
promiscuidade com muitas outras pessoas... Esta paz que os pais sentem; e a paz
que os namorados sentem, pois, quando confrontados respondem: Mas, nós nos
amamos, sentimos que é algo puro, lindo o nosso amor...rssss É disso que a
Palavra fala. A paz como o mundo dá não é a Paz que vem de DEUS!
Não busqueis a sua prosperidade
Como no caso da Paz, a questão
não é que não queremos contribuir para que a sociedade onde estamos inseridos
possa crescer economicamente e prosperar... É que não devemos ter para as
nossas vidas, o padrão do Mundo de Prosperidade... O Evangelho da HStern,
provou-se uma ROUBADA... É isso que é ter prosperidade de Deus? É certo que
não!
Deus arrancou o povo do Egito,
pois lá também eles se beneficiavam da prosperidade trazida pelas cheias do
Nilo, e se alegravam também quando apareciam as primeiras rãs, sinal de que
logo logo, a prosperidade chegaria... Pois os deuses que dão a prosperidade
para os homens de Wall Street, para o nosso governo corrupto e inescrupuloso,
certamente não podem ter de nós um sorriso de alegria e confiança, porque assim
como os deuses do Egito foram abalados, o mundo todo está para ser abalado,
porque O CONQUISTADOR, JESUS CRISTO, está vindo!
Antes de Jesus, o príncipe deste
século, Satanás, tentará implantar o seu domínio de trevas. Se possível
enganará os eleitos. Vai estabelecer sua conquista em todos os níveis, e a
APOSTASIA da Igreja hoje, prova que aqueles que a poderiam resistir, estão aos
poucos sendo conquistados...
“O Conhecimento do Eterno,
encherá esta Terra, como as águas cobre o mar “.
Já sabemos quem vai ganhar. Porque estamos com os pés em dois barcos? Porque
estamos amando esta vida, mais do que a Vida de Deus pra nós? Porque estamos
tão apegados aos pepinos e as cebolas deste Egito, mais do que a possibilidade
de sermos sacados desta realidade para vermos e participarmos da implantação do
Reino.
Infelizmente não dá pra você
servir a dois senhores. Ou você serve a Deus, O Eterno, ou a Mamom, o deus das
riquezas. Se não estiver conquistando quando Jesus voltar, é porque você foi
conquistado, e todos os que cultuam os falsos deuses e que possuem sua maneira
de viver, e de ser feliz segundo os deuses da terra, serão destruídos. As casas
que não construíram, as cidades que não edificaram, e os benefícios que não
entesouraram, será herança para os que serviram O Rei do Reino, Yeshua que
virá, e lançará no lago de fogo e enxofre, o Anti-Cristo e o Falso Profeta. Ele
estabelecerá desde Jerusalém, a Cidade do Grande Rei, o seu Reino em Toda a
Terra, e as espadas serão convertidas em arados, e a Paz do Eterno encherá todo
este mundo. Eu oro para que haja paz em Jerusalém. A paz está no Reino do Rei
Jesus, O Príncipe da Paz.
Ser mal interpretado, parecer um
retrógrado, um extremista, um homem sem sensibilidade para as conquistas que
nossa sociedade alcançou, não me espanta, e nem me entristece. Sou um
conquistador! E meu trabalho é estabelecer uma cultura que é Eterna! Uma nova
língua, novas leis, novos valores, uma nova maneira de pessoas se relacionarem
entre si em suas famílias, em suas relações sociais, pessoais, comerciais... O
Reino de Deus, não vem com aparência visível, o Reino de Deus está dentro de
nós... Não estamos pra inventar algo novo! A GRANDE NOVIDADE É VOLTARMOS PARA
DEUS!
Sei que não estou sozinho, na
minoria por certo, mas, nunca estando o povo de Deus em minoria, temeu seus
inimigos que o cercavam... Estamos agora oferecendo ainda a chance deles se
renderem, pois a Palavra de Amor está em nossos corações e em nossas bocas:
Esta é a palavra da Fé que pregamos: Se crerem em seus corações que Deus ressuscitou
Jesus dentre os mortos, e confessarem com suas bocas, que Jesus é O Senhor das
vossas vidas, serão salvos... Estamos prontos a gastar o tempo que for, para
ensinar esta nova vida que Cristo nos deu com a sua morte e ressurreição, este
reencontro do homem com o Seu Criador... Estamos prontos, a morrer por isso,
por que vivemos para isso... Fazemos qualquer coisa para que qualquer um de
qualquer forma possa experimentar deste Amor que nos foi dado por Jesus Cristo,
mas... Não temos parte contigo ó Satanás!
Numa Conquista é necessário estabelecer uma
NOVA CULTURA!
MARANATA, VEM O SENHOR!
Vem YESHUA,
REI DO REINO E GOVERNA!
Paulo de Tarso,
Apóstolo
Igreja Apostólica
Betlehem