DEVARIM - PALAVRAS
Deuteronômio: 1: 1 a 3: 22
Isaías 1: 1 a 27
I Timóteo 3: 17
Isaías 1: 1 a 27
I Timóteo 3: 17
Núm. 33: 1 - "São estas as palavras que Moisés falou a todo Israel, dalém do Jordão, no deserto de Arabá, defronte do Mar Vermelho, entre Parã, Tonel, Laban, Hazerote e Di-Zaabe
Quem é O AM ISRAEL (O Povo de Israel)?
De Abraão, O Eterno fez um povo, como as estrelas dos céus, assim seriam os filhos de AVRAHAM AVINU. Uma família com 70 pessoas foi para o Egito com YAKOV, mas, depois de alguns séculos O Eterno sacou do Egito uma nação. Aos pés do Monte Sinai o censo que Deus ordena que seja feito conta entre os homens 603.550. Creio não ser nenhum crime arredondarmos os números chegando a 600 mil homens, e talvez somando mulheres e crianças cheguemos a uns dois milhões de pessoas.
Pois este povo Deus tirou do Egito e os conduziu para que possuíssem a Terra que sob juramento O Eterno prometeu a Abraão e a seus descendentes.
40 anos depois dos poderosos feitos do Nosso Deus para tirar o seu povo da escravidão, aqueles homens todos, pior que isso aquela geração toda havia morrido naquele deserto. De várias formas morreram. Por pragas, em guerras, condenados à morte por seus pecados, pelas mãos de seus próprios irmãos, de maneiras inusitadas tendo a Terra aberto e os engolido vivos; com fogo que saiu da Presença de Deus e os consumiu... morreram! Todos morreram...
Mas, não Israel. Não a promessa!
Às margens do Jordão agora, na parte da Terra Prometida, à Oriente do Jordão, terras que já estavam conquistadas, terras tomadas dos amorreus, de Seom e Ogue, reis que contenderam contra Israel e que caíram com todas as suas cidades e terras diante dos filhos de Israel.
Moisés, já sabendo que não entraria para tomar posse e conquistar a Terra a Ocidente do Jordão, já avançado em dias, beirando os 120 anos, reune os filhos de Israel e passa a lhes contar tudo o que ocorrera, tudo o que Deus havia dito a Israel nestes 40 anos.
Nas palavras de Moisés registradas na Torah, neste discurso ele sempre fala em segunda pessoa (não foram eles, e sim vocês que pecaram), Moisés conta o que aquelas pessoas, aquele povo tinha dito, e as coisas que eles tinham feito, por exemplo:
"porém, vós não quisestes subir",
"murmurastes nas vossas tendas e dissestes",
"mas, nem por isso crestes no Eterno, vosso Deus".
Moisés trata com aquele povo como se eles pessoalmente tivessem sido os protagonistas de toda aquela história, mas, na verdade quem viveu tudo aquilo foram os seus pais. Eles era as crianças, de quem os pais disseram, (duvidando que Deus os poderia fazer entrar e possuir a Terra Prometida): "nossos filhos acabarão por presa dos povos da Terra". Pois a estas crianças Deus estava entregando a TERRA PROMETIDA.
601.730 homens foram contados depois da praga por conta do pecado com o envolvimento com a mulheres moabitas. Com certeza podemos arredondar o número deste segundo censo, novamente para 600 mil homens, e também numa estatística semelhante chegaríamos a uns 2 milhões de pessoas, se contássemos as mulheres e crianças... O que isso tudo significa? Deus não desistiu de Israel, mas, ele mudou o povo... Quem pudesse olhar aquela multidão de cima de um monte, 40 anos antes e 40 anos depois; quem recebesse tal informação dos dois censos diria: É o mesmo povo, até os números são idênticos... Sim e não! Na verdade na verdade, aquela geração que pecou não confiando no Nosso Deus e cometendo todo tipo de abominação para levar O Eterno à ira, havia perecido e uma nova geração estava ali diante do Eterno, para serem agora os protagonistas e ao mesmo tempo os coadjuvantes no momento em que O Nosso Deus iria cumprir a Promessa feita a Abraão que na 4 geração os seus descendentes voltariam para possuir a Terra Prometida.
Talvez meditando nestes trechos da Torah, vendo as palavras, possamos entender em nossa realidade que no momento em que os cristãos estão em adoração, A Presença de Deus, não se manifesta para ver um grupo que toca bem, ou um guitarrista que faz um excelente solo, ou alguém que possui uma linda voz... Deus olha para o seu povo. Deus quer ver a Igreja adorando, O Nosso Pai Eterno nos vê, como se fossemos uma só pessoa.
Ao mesmo tempo em que Deus vê as nossas individualidades, responde a nossa oração, nos corrige quando erramos e nos abençoa quando nos aproximamos de Sua Vontade, Deus nos vê como povo, como nação.
Deus vê o que PINCHAS fez e dá ao filho de Eleazar, sua Aliança de Paz, e ao mesmo tempo faz com que o coração dos povos da terra derretam dentro do peito, como cera, quando Deus começa a entregar os reis ao Oriente do Jordão nas mãos de Israel.
Aprendemos muito com isso, que não foram eles que pecaram. Fomos nós.
Nós não somos os mais especiais do mundo. Não o somos em nossa congregação; não somos os únicos que Deus tem usado; as revelações que temos recebido, não é só a nós que Deus tem dado; não somos o lugar onde o avivamento no Brasil vai começar (ou em qualquer outro lugar); não somos a geração do avivamento, nem somos aqueles que não passaremos porque fomos os escolhidos para viver isso ou aquilo... Nestas coisas todos tem falhado muito... Consideramos de nós mesmos, mais do que devemos!
Vivemos este mal hoje em nossos dias... É certo que nas últimas décadas, Deus tem feito coisas extraordinárias com a Igreja entre as nações, e da mesma forma com Israel, mas, Deus nos tem feito entender que os Ministérios que O MASHIACH deixou para a Igreja não eram apenas para o primeiro século, e que entre as nações e entre os judeus, novamente apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres serão levantados pelo Eterno, para conduzir a Noiva do Cordeiro à estatura do Varão Perfeito (a saber: Yeshua HaMashiach).
Quando os anos vão passando e percebemos que a nossa geração não entrará na Terra da Promessa para conquista-la, no nosso caso, porque pecamos pregando um Evangelho que buscou trazer glória para os homens e não para Deus; porque nos deixamos levar por uma Teologia da Prosperidade, que desprezando a Verdade que Deus prospera seu povo, enganamos tantas pessoas para nos enriquecer, com promessas mentirosas; pecamos com adultérios; com ministros do evangelho que abandonaram as mulheres da sua mocidade e estão hoje num segundo casamento, muitas vezes com as mulheres com quem adulteraram e isso deixou de ser um escândalo para tornar-se um exemplo para que os membros das igrejas façam o mesmo; porque assim como toleramos os adultérios e os divórcios começamos a ficar flácidos com o homossexualismo em nosso meio, fazendo vistas grossas a pessoas que visivelmente vivem na prática destes pecados, mas, não são confrontados em suas atitudes e nem ajudados para que sejam purificados. Perdemos a autoridade para dizer a nossos filhos que se preservando para o casamento estarão abençoando suas próprias vidas, já que são tantos casos de imoralidade que os nossos jovens vão dizer: Como você pode me dizer isso com a vida que leva?
Precisamos perceber que um de nossos pecados foi nos tornar líderes carismáticos (graça dada por Deus), mas, achar que éramos insubstituíveis, continuamos no exercício de nossos ministérios e iniciamos uma curva descendente natural para todos sem nos preocupar com os que darão continuidade ao que Deus nos confiou.
Como Elias e Eliseu, há um tempo que somos como "os carros e os cavalos de Israel", mas, este tempo precisa dar lugar para o tempo que seremos reconhecidos como: "meu pai, meu pai".
Queremos grandes mudanças em nossas nações, mas, queremos o caminho curto e fácil de achar que algum líder carismático, possa assumir postos de governo e mudar coisas... O Sistema em que estamos inseridos não permite isso! Os mandatos são de 4 anos, e os que querem continuar em posições significantes, gastam invariavelmente um grande tempo de sua investidura pública tentando se manter em suas posições por mais tempo...
Não investimos na educação de nossos filhos, para que cheguem nos altos postos de nossa sociedade, mantendo-se fiéis em seus princípios e valores em Deus, mais do que isso, levando-os a uma experiência pessoal com Deus, para que sejam guiados pelo Senhor e não só pelos valores que os poderão fazer prosperar, mas, não são suficientes sem Deus.
As Palavras que Moisés diz aos filhos de Israel, aos que nasceram naquele deserto, aos que viram seus pais morrerem, e agora tinham a oportunidade de não errarem como a geração anterior. As Palavras que Moisés diz aos filhos de Israel, são a repetição das histórias que todos viveram com Deus... Não aquela geração, não aquele Povo que morreu... ESTE POVO! O AM ISRAEL!
Um dos grandes ataques que as gerações sofrem é que os mais velhos acham que os mais novos não estão no ponto de assumirem posições e então eles continuam como protagonistas e naturalmente geram uma revolta nos mais novos que percebem que os erros são inevitáveis, porque não é mais hora deles.
O que as gerações mais novas começam a errar é desprezar tudo o que foi feito, o que de bom foi vivido e produzido, buscando novas revelações, novas maneiras de fazer e agir, e então quando amadurecerem perceberão que estão chegando às mesmas conclusões que a geração anterior e as passadas, porque é O MESMO POVO E O MESMO DEUS!!! Nesta falta de sintonia as duas gerações estão errando e as duas estão perdendo poder de alcance e de influência.
Moshe Rabeinu, não agiu assim, e isso nos ensina muito... ele repete àquela geração tudo o que Deus tinha feito, tudo o que O Nosso Deus havia dito, para que aquela geração não errasse como a geração anterior, vindo a possuir a Terra que sob juramento Deus prometeu a seus pais.
O AM ISRAEL hoje é o mesmo que conquistou a Terra Prometida. O TZAHAL (TZVA HAHAGANAH LEISRAEL - O Exército de Defesa de Israel), é o mesmo que já foi dirigido por Josué, Jonatas, David... O mesmo!
Qualquer pessoa que visita a Israel percebe como o que Moisés fez tornou-se uma forma de Educar as gerações. Quando você passeia pelos inúmeros sítios arqueológicos e turísticos de Israel, você sempre se deparará com grupos de crianças, estudasse secundaristas e soldados do exército, que várias vezes na vida, voltam aos lugares onde todos os fatos históricos e narrados nas Escrituras ocorreram. Porque? "Porque uma geração louvará a outra geração as tuas obras, e anunciará os teus Poderosos feitos!" - Sl.: 145:4
Saber quem são, o que Deus fez nos trazendo até aqui, o que Deus nos falou, que experiências positivas e negativas vivemos, e principalmente o que Deus espera deles, e que nós confiamos e os motivamos a viverem isso, É UM LEGADO, que precisamos deixar para nossos filhos e os filhos de nossos filhos. Nós precisamos fazer parte de um grupo que entende que se não conseguimos alcançar a promessa é porque não fizemos por merecer e mais ainda, Deus em sua Soberania decidiu que serão outros e não nós...
Todos os apóstolos de Jesus Cristo, morreram brutalmente assassinados, com excessão de João. João cheio de dias chamava as pessoas de "filhinhos". Moisés, impõe mãos sobre Josué diante de toda a congregação dizendo: Será Ele, e não eu que os levará a possuir a Terra que sob juramento O Eterno prometeu a nossos pais... Elias chama e entrega o seu manto para Eliseu, profeta em seu lugar...
Jesus disse: "Não vos deixarei órfãos, mas, enviarei O Meu Espírito, O Espírito Santo, e recebereis poder para serdes as minhas testemunhas, em Jerusalém, na Judéia, em Samaria e até os confins da Terra...
Há alguns numa geração que entendem este chamado e esta honra e vão se dedicar a este trabalho... Fomentar nos jovens o futuro de Israel...
Hoje enquanto perdemos tempo olhando para nós mesmos para saber quem tem a última revelação, ou quem prega melhor, os livros de nossos filhos de literatura e de história escondem nossa herança judaico-cristã e supervalorizam as culturas africanas, o folclore indígena e a tradição idólatra européia, e sabe porque? Porque há pessoas que tem autoridade para decidir que impõe de cima para baixo o que nossos filhos vão estudar, porque eles há décadas tem investido nas gerações, para que abominem tudo o que se refere a Deus; para que aceitem como normais as relações entre pessoas do mesmo sexo; para que considerem normal a prática do aborto, e para que busquem na satisfação de seus prazeres e vontades e maior alvo de suas vidas...
Não estamos perdendo, estamos ganhando, porque Deus falou a nosso respeito!, Mas, quem olhava para os 600 mil homens 40 anos depois do Eterno ter tirado o seu povo do Egito, podia dizer que era o mesmo povo... E ERA! Porém eram outras pessoas! Aquelas morreram e uma nova geração se levantou.
Vamos fazer isso juntos? E se morrermos... Amém! "O Nosso viver é Cristo e o nosso morrer lucro!" Preferíamos estar com O Senhor, mas, por causa desta geração que ainda precisa de pessoas como Paulo, Moisés, Elias, Pedro, permaneceremos aqui até que se cumpra o tempo e o propósito de Deus para nós e então não importando como iremos deixar este tabernáculo, na expectativa dos Tabernáculos eternos que nos foram prometidos, poderemos dizer como Paulo: "Combati o bom combate, percorri todo o caminho e guardei a fé."
Vamos nos dedicar aos outros! Vamos atravessar O Jordão para ver os nossos irmãos possuírem a Terra que Deus lhes prometeu; Vamos investir nos nossos filhos! Vamos pregar para eles, ensinar a eles, mais do que nos preocupamos em ensinar e pregar para grandes auditórios... Vamos conversar com as crianças e com os jovens e vamos incendiá-los com o que Deus fez e falou conosco e vamos motivá-los a viver coisas muito mais extraordinárias.. enfim:
De Abraão, O Eterno fez um povo, como as estrelas dos céus, assim seriam os filhos de AVRAHAM AVINU. Uma família com 70 pessoas foi para o Egito com YAKOV, mas, depois de alguns séculos O Eterno sacou do Egito uma nação. Aos pés do Monte Sinai o censo que Deus ordena que seja feito conta entre os homens 603.550. Creio não ser nenhum crime arredondarmos os números chegando a 600 mil homens, e talvez somando mulheres e crianças cheguemos a uns dois milhões de pessoas.
Pois este povo Deus tirou do Egito e os conduziu para que possuíssem a Terra que sob juramento O Eterno prometeu a Abraão e a seus descendentes.
40 anos depois dos poderosos feitos do Nosso Deus para tirar o seu povo da escravidão, aqueles homens todos, pior que isso aquela geração toda havia morrido naquele deserto. De várias formas morreram. Por pragas, em guerras, condenados à morte por seus pecados, pelas mãos de seus próprios irmãos, de maneiras inusitadas tendo a Terra aberto e os engolido vivos; com fogo que saiu da Presença de Deus e os consumiu... morreram! Todos morreram...
Mas, não Israel. Não a promessa!
Às margens do Jordão agora, na parte da Terra Prometida, à Oriente do Jordão, terras que já estavam conquistadas, terras tomadas dos amorreus, de Seom e Ogue, reis que contenderam contra Israel e que caíram com todas as suas cidades e terras diante dos filhos de Israel.
Moisés, já sabendo que não entraria para tomar posse e conquistar a Terra a Ocidente do Jordão, já avançado em dias, beirando os 120 anos, reune os filhos de Israel e passa a lhes contar tudo o que ocorrera, tudo o que Deus havia dito a Israel nestes 40 anos.
Nas palavras de Moisés registradas na Torah, neste discurso ele sempre fala em segunda pessoa (não foram eles, e sim vocês que pecaram), Moisés conta o que aquelas pessoas, aquele povo tinha dito, e as coisas que eles tinham feito, por exemplo:
"porém, vós não quisestes subir",
"murmurastes nas vossas tendas e dissestes",
"mas, nem por isso crestes no Eterno, vosso Deus".
Moisés trata com aquele povo como se eles pessoalmente tivessem sido os protagonistas de toda aquela história, mas, na verdade quem viveu tudo aquilo foram os seus pais. Eles era as crianças, de quem os pais disseram, (duvidando que Deus os poderia fazer entrar e possuir a Terra Prometida): "nossos filhos acabarão por presa dos povos da Terra". Pois a estas crianças Deus estava entregando a TERRA PROMETIDA.
601.730 homens foram contados depois da praga por conta do pecado com o envolvimento com a mulheres moabitas. Com certeza podemos arredondar o número deste segundo censo, novamente para 600 mil homens, e também numa estatística semelhante chegaríamos a uns 2 milhões de pessoas, se contássemos as mulheres e crianças... O que isso tudo significa? Deus não desistiu de Israel, mas, ele mudou o povo... Quem pudesse olhar aquela multidão de cima de um monte, 40 anos antes e 40 anos depois; quem recebesse tal informação dos dois censos diria: É o mesmo povo, até os números são idênticos... Sim e não! Na verdade na verdade, aquela geração que pecou não confiando no Nosso Deus e cometendo todo tipo de abominação para levar O Eterno à ira, havia perecido e uma nova geração estava ali diante do Eterno, para serem agora os protagonistas e ao mesmo tempo os coadjuvantes no momento em que O Nosso Deus iria cumprir a Promessa feita a Abraão que na 4 geração os seus descendentes voltariam para possuir a Terra Prometida.
Talvez meditando nestes trechos da Torah, vendo as palavras, possamos entender em nossa realidade que no momento em que os cristãos estão em adoração, A Presença de Deus, não se manifesta para ver um grupo que toca bem, ou um guitarrista que faz um excelente solo, ou alguém que possui uma linda voz... Deus olha para o seu povo. Deus quer ver a Igreja adorando, O Nosso Pai Eterno nos vê, como se fossemos uma só pessoa.
Ao mesmo tempo em que Deus vê as nossas individualidades, responde a nossa oração, nos corrige quando erramos e nos abençoa quando nos aproximamos de Sua Vontade, Deus nos vê como povo, como nação.
Deus vê o que PINCHAS fez e dá ao filho de Eleazar, sua Aliança de Paz, e ao mesmo tempo faz com que o coração dos povos da terra derretam dentro do peito, como cera, quando Deus começa a entregar os reis ao Oriente do Jordão nas mãos de Israel.
Aprendemos muito com isso, que não foram eles que pecaram. Fomos nós.
Nós não somos os mais especiais do mundo. Não o somos em nossa congregação; não somos os únicos que Deus tem usado; as revelações que temos recebido, não é só a nós que Deus tem dado; não somos o lugar onde o avivamento no Brasil vai começar (ou em qualquer outro lugar); não somos a geração do avivamento, nem somos aqueles que não passaremos porque fomos os escolhidos para viver isso ou aquilo... Nestas coisas todos tem falhado muito... Consideramos de nós mesmos, mais do que devemos!
Vivemos este mal hoje em nossos dias... É certo que nas últimas décadas, Deus tem feito coisas extraordinárias com a Igreja entre as nações, e da mesma forma com Israel, mas, Deus nos tem feito entender que os Ministérios que O MASHIACH deixou para a Igreja não eram apenas para o primeiro século, e que entre as nações e entre os judeus, novamente apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres serão levantados pelo Eterno, para conduzir a Noiva do Cordeiro à estatura do Varão Perfeito (a saber: Yeshua HaMashiach).
Quando os anos vão passando e percebemos que a nossa geração não entrará na Terra da Promessa para conquista-la, no nosso caso, porque pecamos pregando um Evangelho que buscou trazer glória para os homens e não para Deus; porque nos deixamos levar por uma Teologia da Prosperidade, que desprezando a Verdade que Deus prospera seu povo, enganamos tantas pessoas para nos enriquecer, com promessas mentirosas; pecamos com adultérios; com ministros do evangelho que abandonaram as mulheres da sua mocidade e estão hoje num segundo casamento, muitas vezes com as mulheres com quem adulteraram e isso deixou de ser um escândalo para tornar-se um exemplo para que os membros das igrejas façam o mesmo; porque assim como toleramos os adultérios e os divórcios começamos a ficar flácidos com o homossexualismo em nosso meio, fazendo vistas grossas a pessoas que visivelmente vivem na prática destes pecados, mas, não são confrontados em suas atitudes e nem ajudados para que sejam purificados. Perdemos a autoridade para dizer a nossos filhos que se preservando para o casamento estarão abençoando suas próprias vidas, já que são tantos casos de imoralidade que os nossos jovens vão dizer: Como você pode me dizer isso com a vida que leva?
Precisamos perceber que um de nossos pecados foi nos tornar líderes carismáticos (graça dada por Deus), mas, achar que éramos insubstituíveis, continuamos no exercício de nossos ministérios e iniciamos uma curva descendente natural para todos sem nos preocupar com os que darão continuidade ao que Deus nos confiou.
Como Elias e Eliseu, há um tempo que somos como "os carros e os cavalos de Israel", mas, este tempo precisa dar lugar para o tempo que seremos reconhecidos como: "meu pai, meu pai".
Queremos grandes mudanças em nossas nações, mas, queremos o caminho curto e fácil de achar que algum líder carismático, possa assumir postos de governo e mudar coisas... O Sistema em que estamos inseridos não permite isso! Os mandatos são de 4 anos, e os que querem continuar em posições significantes, gastam invariavelmente um grande tempo de sua investidura pública tentando se manter em suas posições por mais tempo...
Não investimos na educação de nossos filhos, para que cheguem nos altos postos de nossa sociedade, mantendo-se fiéis em seus princípios e valores em Deus, mais do que isso, levando-os a uma experiência pessoal com Deus, para que sejam guiados pelo Senhor e não só pelos valores que os poderão fazer prosperar, mas, não são suficientes sem Deus.
As Palavras que Moisés diz aos filhos de Israel, aos que nasceram naquele deserto, aos que viram seus pais morrerem, e agora tinham a oportunidade de não errarem como a geração anterior. As Palavras que Moisés diz aos filhos de Israel, são a repetição das histórias que todos viveram com Deus... Não aquela geração, não aquele Povo que morreu... ESTE POVO! O AM ISRAEL!
Um dos grandes ataques que as gerações sofrem é que os mais velhos acham que os mais novos não estão no ponto de assumirem posições e então eles continuam como protagonistas e naturalmente geram uma revolta nos mais novos que percebem que os erros são inevitáveis, porque não é mais hora deles.
O que as gerações mais novas começam a errar é desprezar tudo o que foi feito, o que de bom foi vivido e produzido, buscando novas revelações, novas maneiras de fazer e agir, e então quando amadurecerem perceberão que estão chegando às mesmas conclusões que a geração anterior e as passadas, porque é O MESMO POVO E O MESMO DEUS!!! Nesta falta de sintonia as duas gerações estão errando e as duas estão perdendo poder de alcance e de influência.
Moshe Rabeinu, não agiu assim, e isso nos ensina muito... ele repete àquela geração tudo o que Deus tinha feito, tudo o que O Nosso Deus havia dito, para que aquela geração não errasse como a geração anterior, vindo a possuir a Terra que sob juramento Deus prometeu a seus pais.
O AM ISRAEL hoje é o mesmo que conquistou a Terra Prometida. O TZAHAL (TZVA HAHAGANAH LEISRAEL - O Exército de Defesa de Israel), é o mesmo que já foi dirigido por Josué, Jonatas, David... O mesmo!
Qualquer pessoa que visita a Israel percebe como o que Moisés fez tornou-se uma forma de Educar as gerações. Quando você passeia pelos inúmeros sítios arqueológicos e turísticos de Israel, você sempre se deparará com grupos de crianças, estudasse secundaristas e soldados do exército, que várias vezes na vida, voltam aos lugares onde todos os fatos históricos e narrados nas Escrituras ocorreram. Porque? "Porque uma geração louvará a outra geração as tuas obras, e anunciará os teus Poderosos feitos!" - Sl.: 145:4
Saber quem são, o que Deus fez nos trazendo até aqui, o que Deus nos falou, que experiências positivas e negativas vivemos, e principalmente o que Deus espera deles, e que nós confiamos e os motivamos a viverem isso, É UM LEGADO, que precisamos deixar para nossos filhos e os filhos de nossos filhos. Nós precisamos fazer parte de um grupo que entende que se não conseguimos alcançar a promessa é porque não fizemos por merecer e mais ainda, Deus em sua Soberania decidiu que serão outros e não nós...
Todos os apóstolos de Jesus Cristo, morreram brutalmente assassinados, com excessão de João. João cheio de dias chamava as pessoas de "filhinhos". Moisés, impõe mãos sobre Josué diante de toda a congregação dizendo: Será Ele, e não eu que os levará a possuir a Terra que sob juramento O Eterno prometeu a nossos pais... Elias chama e entrega o seu manto para Eliseu, profeta em seu lugar...
Jesus disse: "Não vos deixarei órfãos, mas, enviarei O Meu Espírito, O Espírito Santo, e recebereis poder para serdes as minhas testemunhas, em Jerusalém, na Judéia, em Samaria e até os confins da Terra...
Há alguns numa geração que entendem este chamado e esta honra e vão se dedicar a este trabalho... Fomentar nos jovens o futuro de Israel...
Hoje enquanto perdemos tempo olhando para nós mesmos para saber quem tem a última revelação, ou quem prega melhor, os livros de nossos filhos de literatura e de história escondem nossa herança judaico-cristã e supervalorizam as culturas africanas, o folclore indígena e a tradição idólatra européia, e sabe porque? Porque há pessoas que tem autoridade para decidir que impõe de cima para baixo o que nossos filhos vão estudar, porque eles há décadas tem investido nas gerações, para que abominem tudo o que se refere a Deus; para que aceitem como normais as relações entre pessoas do mesmo sexo; para que considerem normal a prática do aborto, e para que busquem na satisfação de seus prazeres e vontades e maior alvo de suas vidas...
Não estamos perdendo, estamos ganhando, porque Deus falou a nosso respeito!, Mas, quem olhava para os 600 mil homens 40 anos depois do Eterno ter tirado o seu povo do Egito, podia dizer que era o mesmo povo... E ERA! Porém eram outras pessoas! Aquelas morreram e uma nova geração se levantou.
Vamos fazer isso juntos? E se morrermos... Amém! "O Nosso viver é Cristo e o nosso morrer lucro!" Preferíamos estar com O Senhor, mas, por causa desta geração que ainda precisa de pessoas como Paulo, Moisés, Elias, Pedro, permaneceremos aqui até que se cumpra o tempo e o propósito de Deus para nós e então não importando como iremos deixar este tabernáculo, na expectativa dos Tabernáculos eternos que nos foram prometidos, poderemos dizer como Paulo: "Combati o bom combate, percorri todo o caminho e guardei a fé."
Vamos nos dedicar aos outros! Vamos atravessar O Jordão para ver os nossos irmãos possuírem a Terra que Deus lhes prometeu; Vamos investir nos nossos filhos! Vamos pregar para eles, ensinar a eles, mais do que nos preocupamos em ensinar e pregar para grandes auditórios... Vamos conversar com as crianças e com os jovens e vamos incendiá-los com o que Deus fez e falou conosco e vamos motivá-los a viver coisas muito mais extraordinárias.. enfim:
AM ISRAEL CHAI!!!!
KI MITZION TETZEH TORAH
U´DEVAR ADONAI MIYERUSHALAIM!
(Porque de Sião sairá a Lei e a Palavra do Eterno de Jerusalém!)
Paulo de Tarso, Apóstolo
Igreja Apostólica Betlehem